O deputado estadual Zeca Viana (PDT) revelou, na sessão vespertina desta quarta (21), que foi investigado pela Polícia Judiciária Civil por supostamente ter contratado um pistoleiro, chamado Donizete, para assassinar o chefe da Casa Civil Paulo Taques e a esposa.
O inquérito sigiloso, que já está arquivado por falta de provas, foi instaurado em março, logo após ter usado a tribuna para chamar o secretário de irresponsável, mentiroso e vagabundo, por conta de divergências na condução da reforma administrativa.
Segundo o parlamentar, o inquérito foi instaurado após um e-mail, enviado de Chapada dos Guimarães, para a Governadoria.Quem teria recebido o comunicado foi o chefe de Gabinete, José Arlindo.
Zeca ainda afirmou que não aceita armação nem calúnia e, por isso, está tomando as providências necessárias para apurar a autoria da denúncia, que resultou na investigação. Entre as medidas já adotadas está requerimento para reabertura da investigação. “Não aceito armação de baixo calão para me atingir”.
Além disso, o pedetista se reuniu com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo da Cunha, e com o chefe do Ministério Público, procurador-geral de Justiça Paulo Prado, para pedir que acompanhem a apuração dos fatos. “Sei que tem gente que não gosta de mim neste Estado, mas não admito que chegue neste ponto. Se for preciso, vou solicitar que a Polícia Federal investigue os fatos”.
Solidariedade
O presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB), se solidarizou com Zeca Viana. O tucano determinou que a Mesa Diretora solicite explicações ao secretário estadual de Segurança Pública, Mauro Zaque. “É inaceitável que um deputado passe por esse constrangimento”.
Outro lado
O Rdnews ligou insistentemente para Paulo Taques, o chefe da Casa Civil, no entanto, não atendeu nem retornou até a publicação desta matéria. Também não foi possível falar com José Arlindo.
Acompanhe um trecho do pronunciamento de Zeca Viana: