Candidato de Aragarças é ameaçado: 'Se você fosse uma pessoa normal merecia apanhar na cara' VEJA VÍDEO

Na manhã de domingo, 15/09, o candidato a vereador por Aragarças, Guilherme Bispo Cadeirante (Solidariedade), foi alvo de uma ameaça de violência em um grupo de WhatsApp que reúne as principais discussões políticas da cidade. A ameaça veio de um perfil falso, identificado como José Wellison, após um longo debate acalorado no grupo.

Tudo começou quando adversários da coligação de Guilherme o acusaram de falta de compromisso com a inclusão, pois ele não estava presente em cima do trio elétrico em um recente evento político. Guilherme esclareceu que, de fato, não participou do trio elétrico, mas que teve a oportunidade de discursar durante o evento, reforçando seu comprometimento com a campanha.

No entanto, a discussão tomou um rumo mais agressivo. O perfil falso de José Wellison insinuou que Guilherme, por ser uma pessoa com deficiência, deveria "apanhar na cara" por não ter optado por outro grupo político. A declaração gerou revolta entre os participantes do grupo e preocupações sobre a escalada de violência verbal nas campanhas eleitorais da cidade.

Em resposta, Guilherme Bispo Cadeirante anunciou que na segunda-feira pela manhã tomará as medidas cabíveis junto à Polícia Civil para investigar a origem do perfil falso e punir o responsável pela ameaça. “Eu não entendo por que enfrento esse tipo de situação. Já saí desse grupo duas vezes, mas sempre que participo, acontecem episódios que me obrigam a ir à Justiça e à polícia. Política em Aragarças não é para amadores”, declarou o candidato, visivelmente consternado.

Essa não é a primeira vez que Guilherme enfrenta ameaças durante o período eleitoral. Em 2022, quando concorreu ao cargo de deputado estadual, ele foi alvo de ameaças de cunho nazista (censurado para redes sociais). Naquela ocasião, o candidato também recorreu às autoridades para garantir sua segurança e a lisura da disputa eleitoral. Confira a reportagem sobre o caso anterior aqui.

A crescente violência nas redes sociais e grupos de mensagens está se tornando um ponto crítico na política local, e o caso de Guilherme Bispo Cadeirante reforça a necessidade de medidas mais eficazes para garantir um ambiente democrático e seguro para todos os candidatos.