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25/04/2024 às 16h18min - Atualizada em 25/04/2024 às 16h18min

Médico que auxiliou mãe matar 2 idosos a tiros ficará em cela separada

Folhamax
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O juiz João Zibordi Lara, plantonista da Vara de Peixoto de Azevedo, determinou que o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, preso por ter participado do duplo homicídio ocorrido no último final de semana na cidade, permaneça em cela separada na unidade prisional em que estiver detido. Ele foi preso na última terça-feira (23), após se apresentar à Polícia Civil, juntamente com sua mãe, Inês Gemilaki, de 48 anos, autora dos tiros que matararam dois idosos. 

O médico participou da invasação e domingo na casa de um garimpeiro em Peixoto de Azevedo no último domingo (21). Na ocasião, foram mortos a tiros Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos. Márcio Ferreira Gonçalves, de 45 anos, marido de Inês Gemilaki, foi preso em Alta Floresta (804 km de Cuiabá), juntamente com seu irmão, Eder Gonçalves Rodrigues, na manhã da última terça-feira (23).

Também na terça-feira, mas no período da tarde, mãe e filho se entregaram acompanhados de uma advogada, na delegacia de Peixoto de Azevedo. Durante a audiência de custódia, a defesa de Bruno Gemilaki pediu que ele permanecesse separado dos demais presos. O magistrado acatou o pedido, determinando ainda que a unidade prisional providencie atendimento adequado, em especial ao estado psicológico do médico.

“Quanto ao pedido do custodiado ficar separados dos demais presos, de acordo com o artigo 84 da LEP, defiro. Oficie-se a Unidade Prisional competente para resguardar os direitos do custodiado. No mais, em que pese a ausência de documentos comprobatórios da saúde psíquica do custodiado, determino que a Unidade Prisional providencie o atendimento adequado, em especial ao estado psicológico do preso”, diz a decisão.

OS CRIMES

O duplo homicídio que vitimou os idosos foi praticado  durante um almoço no domingo (21), em uma residência no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo. Na ocasião, três pessoas armadas, Inês, Bruno e Eder, invadiram a a casa durante uma confraternização e atiraram várias vezes, atingindo três vítimas que morreram no local. A terceira vítima, um padre da cidade, foi baleado na mão, recebeu socorro e sobreviveu.

As investigações conduzidas pela Polícia Civil apontam que o crime, na verdade, tinha como alvo o dono da residência onde ocorria a confraternização, pois ele teria feito ameaças públicas contra os investigados devido a um processo envolvendo um contrato de aluguel e dívidas não pagas por Inês.

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