Laurence Ribeiro, TV Integração e g1 Triângulo e Alto Paranaíba
ARAGUAIA NOTÍCIA O caseiro Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, preso neste sábado (4) suspeito de matar a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro em Goiás (veja detalhes mais abaixo), é um dos envolvidos no latrocínio do taxista Maurício Lopes Mariano, em Serra do Salitre, no Alto Paranaíba, em novembro de 2020. A vítima tinha 26 anos e era natural de São Gotardo.
No dia 23 de novembro, Maurício foi contatado por quatro indivíduos – um deles era Wanderson – para fazer uma corrida de São Gotardo para Ibiá. Mas, durante o trajeto, o taxista foi morto e corpo dele foi abandonado na zona rural de Serra do Salitre.
O carro da vítima foi levado pelos criminosos e identificado pelo sistema "Olho Vivo" da Polícia Militar (PM) circulando em Patrocínio.
Após diligências, Wanderson e outros três suspeitos – um jovem de 18 anos e dois adolescentes de 16 e 17 anos – foram abordados e detidos pela PM. Os quatro confessaram que mataram o taxista, afirmando que o intuito era roubar o carro para trocá-lo por drogas e dinheiro.
Na casa do caseiro, em Patrocínio, os militares encontraram diversas pedras de crack, uma barra e outras porções de maconha, dinheiro e material para embalar a droga. Wanderson afirmou que pagou a droga com o carro do taxista.
O grupo foi levado para a delegacia de plantão.
Desdobramentos do latrocínio No dia 25 de novembro de 2020, Wanderson foi preso em flagrante por latrocínio, extorsão, tráfico de drogas e corrupção de menores. A prisão dele foi confirmada pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e ele foi encaminhado ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.
Procurada pela produção da TV Integração na sexta-feira (3), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que, no dia 26 de novembro de 2020, os autos foram enviados com vista para a 2ª Promotoria de Justiça de São Gotardo.
Mas, devido ao fato de o crime ter ocorrido em Serra do Salitre, o processo foi encaminhado para a Comarca de Patrocínio. A prisão em flagrante de Wanderson foi convertida em preventiva pela Justiça.
O Ministério Público ainda informou que ofereceu denúncia à Justiça contra Wanderson por latrocínio, extorsão, tráfico de drogas e corrupção de menores.
A TV Integração contatou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que afirmou que a prisão preventiva foi revogada no dia 10 de março deste ano e um alvará de soltura foi expedido a favor de Wanderson no dia seguinte.
Além disso, o Tribunal informou que as últimas tramitações do processo foram em julho deste ano e uma nova audiência instrução/julgamento está marcada para 17 de agosto de 2022.
CLIQUE AQUI e entre no grupo de whatsApp do ARAGUAIA NOTÍCIA e receba informações em tempo real CLIQUE AQUI e entre no grupo do telegram do ARAGUAIA NOTÍCIA e receba informações em tempo real Crime em Goiás Os três assassinatos aconteceram em Corumbá de Goiás, no entorno do Distrito Federal, no dia 28 de novembro. Segundo a Polícia Civil, primeiro, Wanderson matou a mulher dele que estava grávida, Rânia Aranha Figueiro, de 21 anos, e a enteada Geysa Aranha da Silva Rocha, de dois anos e nove meses.
Em seguida, ele furtou um revólver e matou o fazendeiro Roberto Clemente de Matos, de 73 anos, para roubar a caminhonete dele e fugir da cidade. Wanderson também tentou estuprar a mulher do fazendeiro, mas não conseguiu, e atirou no ombro dela.
Após o crime, o suspeito fugiu e a Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) montou uma força-tarefa com as polícias Civil e Militar e com a ajuda da Rodoviária Federal (PRF) para prendê-lo.
Na manhã deste sábado (4), Wanderson se entregou à polícia em Gameleira de Goiás. Em entrevista à TV Anhanguera, a fazendeira Cindra Mara contou que foi surpreendida pelo suspeito, por volta das 6h, na propriedade onde ela mora. Ela contou que, após conversar com Wanderson, conseguiu convencê-lo de se entregar.