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16/03/2012 às 19h02min - Atualizada em 16/03/2012 às 19h02min

Envolvidos na operação Pró-Vita tem prisão prorrogada

Olhar Direto
Polícia Federal

Os investigados detidos durante a operação Pró-Vita tiveram a prisão prorrogada por mais cinco dias, segundo adiantou a Polícia Federal nesta quarta-feira (14). A decisão vale também para o médico Orlando Alves Teixeira que está sendo investigado por uma série de abortos em Barra do Garças, no leste de MT.

A operação Pró-Vita tem o nome da clinica do médico investigado que foi lacrada pela Polícia Federal, Vigilância Sanitária e Anvisa durante a operação sexta-feira (9). A temporária de cinco dias dos envolvidos vencia a zero hora desta quarta. A outra novidade foi a prisão de mais uma pessoa cuja identidade não foi revelada e nem mesmo a profissão.

Agora já são nove presos e dois permanecem foragidos. A operação Pró-Vita apura a prática de abortos em Barra inclusive no hospital municipal. Trinta mulheres que fizeram ou não abortos estão sendo interrogadas e aquelas que estão colaborando com a investigação estão obtendo a delação premiada com redução de pena.

O delegado Bruno informou que o inquérito já está quase concluído e sexta-feira (16) uma coletiva será concedida com o resultado da operação.

Na clinica do médico foram encontrados instrumentos hospitalares e cartelas de Cytotec – usado como abortivo.

A denúncia de que estaria acontecendo abortos no hospital municipal partiu do ex-diretor do Pronto Socorro, Messias Dantas, desconfiado do alto número de curetagens (procedimento clínico de limpeza do aparelho reprodutivo feminino após o aborto) naquela unidade de saúde. Principalmente nos finais de semana e feriados em que o médico investigado estava trabalhando.

Orlando era proprietário da clínica em Goiânia-GO de onde roubaram uma peça com Césio 137 que foi aberta num lixão e matou várias pessoas, no maior acidente radioativo da história do país.

Foram presos também proprietários e atendentes de farmácias acusados de comercializarem remédios proibidos para emagrecer, estimulante sexual e alguns até mesmo abortivos.

Ainda foram detidos na região, na mesma operação em Canarana, Luiz Antônio Pereira, 55 anos; e em Ribeirão Cascalheira, o cabo militar José Luiz Bezerra Braga, 45 anos, pego em flagrante recebendo uma cartela de Cytotec.

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