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07/05/2024 às 10h17min - Atualizada em 07/05/2024 às 10h17min

Instrumentador cirúrgico é preso por estuprar enteada de 11 anos

A mãe da vítima também foi presa. Ela permitia os abusos e ainda ameaçava a filha.

Repórter MT
Araguaia Noticia
Além das agressões físicas e psicológicas, a menina ainda era pressionada pela mãe a não relatar os abusos e a assumir a responsabilidade por questões familiares
Policiais civis do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica e Sexual de Sorriso prenderam nesta segunda-feira (06) o instrumentador cirúrgico M.L.S.S., 38 anos, por estuprar a enteada de 11 anos.

Conforme a denúncia, o homem estuprava a menina com o consentimento da mãe da criança, F.S.M., de 28 anos. A mulher também foi presa. 

M.L.S.S. foi preso em frente ao hospital onde trabalha, em Sorriso. Já a mãe da vítima trabalha em uma clínica da cidade.

O Conselho Tutelar recebeu a denúncia sobre o crime sexual apontando, inclusive, que a criança sofria violência sexual e psicológica desde os 8 anos de idade. Ouvida em escuta especializada, a criança relatou os abusos praticados pelo padrasto e que contou à mãe, contudo, a mulher não acreditou na filha e ainda agrediu a criança como forma de punição.

“Após tomar conhecimento do caso, a Polícia Civil adotou todas as medidas necessárias para a investigação e garantia da integridade física e psicológica da menor”, explicou a delegada Jéssica Assis. Depoimentos de familiares maternos e paternos da criança apontaram que a mãe da menor não a deixava sozinha na presença da família por receio de que a criança revelasse os abusos e as agressões sofridas.

A menina apresentou comportamento retraído e era constantemente alvo de insultos pejorativos, como "macaca" e "feia", e de comentários desdenhosos sobre sua aparência, sendo comparada de maneira desfavorável a sua irmã, que é filha biológica dos suspeitos dos investigados.

Além das agressões físicas e psicológicas, a menina ainda era pressionada pela mãe a não relatar os abusos e a assumir a responsabilidade por questões familiares, como a ausência do padrasto caso ele fosse preso ou denunciado.

Quando a criança tinha 5 anos, a Polícia Militar em Sinop recebeu chamado para verificar uma denúncia de abandono de incapaz. Uma equipe foi ao endereço indicado e encontraram a menina sozinha e trancada dentro da residência.

Ao perguntá-la sobre o paradeiro de seus pais, a criança informou que sua mãe e o marido haviam saído para um evento.

O Conselho Tutelar foi acionado o e logo depois o casal chegou à residência e ambos foram conduzidos ao plantão da Polícia Civil em Sinop.

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