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27/04/2022 às 17h50min - Atualizada em 27/04/2022 às 17h50min

Mulher flagrada fazendo sexo com mendigo fala pela primeira vez

Givaldo Alves foi agredido pelo marido de Sandra Maria Fernandes no dia 9 de março de 2022

Sandra, ex-mendigo Givaldo e esposa da Sandra, Eduardo (Foto: Reprodução)
Araguaia Notícia com Oeste Mais 

Sandra Maria Fernandes, flagrada pelo marido fazendo sexo com um morador de rua em Planaltina, no Distrito Federal, no mês de março, se manifestou em uma rede social nesta quarta-feira, dia 27. É a primeira vez que ela fala sobre o episódio. “Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por àquilo (sic)”, escreveu a mulher (leia a íntegra do texto mais abaixo).

O marido dela, o personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, foi filmado agredindo o sem-teto Givaldo Alves, de 48 anos, após flagrá-lo com Sandra dentro do carro da família no dia 9 de março. “Fui vítima de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui taxada como uma mulher qualquer, uma mulher promiscua, uma mulher com fetiches, uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior”, disse ainda na publicação.

O personal trainer disse na época que pensou que a esposa estivesse sendo estuprada. Eduardo também afirmou que a mulher enfrenta "problemas psicológicos". Ele arrancou o mendigo do carro e agrediu Givaldo, que negou qualquer possibilidade de violência sexual. Em depoimento à polícia, ele disse que foi abordado pela mulher e ela o chamou "para brincar".

Íntegra da publicação de Sandra Maria Fernandes

"Olá me chamo SANDRA MARA FERNANDES , sou a mãe da [...] e a esposa do @eduardoalvestrainer . Venho através dessa postagem agradecer as pessoas que se levantaram para me defender quando eu não tinha condições.

Passei por dias muito difíceis, nunca me imaginei naquela situação. Eu me sinto profundamente dilacerada pelo ocorrido. Hoje eu tenho ciência de tudo o que foi dito enquanto eu estava internada e sendo cuidada por médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e outros profissionais.

Fui VÍTIMA de chacotas, humilhações em rede nacional. Fui taxada como uma mulher qualquer , uma mulher promiscua , uma mulher com fetiches , uma traidora. E mais ofendida ainda por ter sido atacada por outras mulheres que entenderam que eu merecia o pior.

Eu sempre soube que vivemos numa sociedade desigual, mas eu NÃO escolhi ter um SURTO, eu NÃO escolhi ter sido HUMILHADA, eu NÃO escolhi ter minha vida EXPOSTA e DEVASTADA!

Então, na condição onde estive eu sei que tinha legitimo DIREITO de ser DEFENDIDA. Agradeço ao meu esposo por tudo que ele fez por mim. Ele me defendeu durante e depois do ocorrido, pois sabe que em condições normais eu jamais teria permitido passar por àquilo. Agradeço também ao meu pai, minha madrasta , meus irmãos e amigos , que me acolheram e ajudaram o Eduardo e a [...]. Sou profundamente grata aos profissionais que me ajudaram a compreender o que estava acontecendo quando eu já NÃO TINHA domínio da minha própria vida.

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