17/03/2022 às 12h13min - Atualizada em 17/03/2022 às 12h13min

Prefeitura de Barra do Garças recupera veículos e maquinários que estavam parados por sucateamento

De cinco caminhões danificados entre 2015 e 2020, três já estão funcionando

Araguaia Notícia
Neste mês de março, a Secretaria de Transportes e Serviços Públicos tornou pública a recuperação de veículos e maquinários que foram sucateados até o ano de 2020. De acordo com o levantamento da pasta, quando a atual administração assumiu haviam cinco caminhões que já não funcionavam devido o estado avançado de extravio, além de uma pá carregadeira que estava abandonada em uma oficina particular e uma motoniveladora que teve seu motor subtraído.  

De acordo com o secretário de Transportes, Marcos Braz, um dos principais motivos que levou os veículos  e maquinários a ficarem inutilizáveis foi o método aplicado na manutenção deles. “Em vez de empregar 3 ou 5 mil reais para consertar os caminhões quebrados, resolveram tirar peças de uns para colocar em outros, como o câmbio, o diferencial e até o motor”, explica o secretário.

O secretário lembra ainda que os veículos recuperados são semi-novos e com pouca quilometragem rodada. “São caminhões do ano de 2016 e 2018, com menos de 60 mil KM rodados, que pararam de funcionar ainda novos e hoje só tem a carcaça, totalmente sucateados”, conclui Marcos. 

A Prefeitura Municipal informou, por intermédio da secretaria de Transportes, que 3 destes caminhões já foram restaurados e estão em funcionamento, mas dois deles não compensam recuperar pelo custo-benefício da reposição de peças, que faz com que a reforma atinja aproximadamente o preço de um veículo novo. 

A Pá Carregadeira, que foi recuperada de dentro de uma oficina terceirizada, já está em reforma, com um custo de 40 mil com peças já licitadas e deve voltar a compor a frota municipal em breve, de acordo com as informações passadas pela pasta. Já a Motoniveladora está irrecuperável pela falta do motor e toda parte hidráulica, que foram subtraídos do pátio municipal até o ano de 2020, segundo o secretário Marcos. “Juntos, o motor e a hidráulica custam cerca de 400 mil, e uma [motoniveladora] usada custaria 600 mil, por isso não compensa”, reafirmou.

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