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27/04/2021 às 10h39min - Atualizada em 27/04/2021 às 10h39min

Cinco pessoas são presas em operação da PF contra tráfico de mulheres para fins de exploração sexual

Operação deflagrada por policiais da sede da PF em Sorocaba (SP) cumpre nove mandados de busca e apreensão e oito de prisão preventiva; alguns investigados foram incluídos na lista de prisão da Interpol.

G1
Araguaia Notícia
A Polícia Federal em Sorocaba (SP) deflagrou na manhã desta terça-feira (27) uma operação no combate ao tráfico de mulheres para fins de exploração sexual. Até as 8h30 desta manhã, cinco pessoas foram presas, entre elas, uma em Portugal.

Os policiais federais foram às ruas para cumprir nove mandados de busca e apreensão e oito de prisão preventiva. Segundo a PF, os nomes de cinco alvos de mandados de prisão foram incluídos na lista da Interpol por estarem em outros países, como Paraguai, Estados Unidos, Espanha, Portugal e Austrália.

No Brasil, os mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara da Justiça Federal em Sorocaba estão sendo cumpridos nas cidades de São Paulo, Goiânia, Foz do Iguaçu (PR), Venâncio Aires (RS), Lauro de Freitas (BA) e Rondonópolis (MT).

Ainda conforme a PF, há indícios de que em algumas viagens ao Paraguai garotas menores de 18 anos foram aliciadas ou agenciadas.

A operação, chamada de Harem BR, começou com as investigações em 2019, em inquérito policial que tramita na Delegacia de Polícia Federal em Sorocaba, instaurado a partir de desdobramento de outra operação (Nascostos) que desarticulou um grupo de estelionatários que praticava fraudes pela internet, mediante a clonagem de cartões de crédito.

Investigação

A rede criminosa para o tráfico de mulheres, alvo da operação Harem BR, foi descoberta após outra investigação, a Nascostos, que identificou compras de passagens aéreas feitas pelos estelionatários com cartões clonados.

Na ocasião, a PF identificou que duas garotas de programa eram quem receberam as passagens, que viajaram a Doha, no Catar.

"Uma vez identificadas essas vítimas de exploração sexual, elas relataram cerceamentos de direitos a que foram submetidas nesse destino, bem como que receberam as passagens de um indivíduo que as agenciou para a prática dos atos de prostituição", informou a PF.

A PF identificou que o grupo criminoso promoveu exploração sexual no Brasil, Paraguai, Bolívia, Estados Unidos, Catar e Austrália.

Ainda conforme a Polícia Federal, a apresentação de documentos possivelmente falsos perante a Embaixada da Austrália no Brasil para dar entrada em pedidos de vistos australianos, como holerites e comprovantes de vínculos empregatícios, é investigado.

Os crimes investigados são:
  • favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável;
  • tráfico de mulheres para fins de exploração sexual;
  • falsidade material e/ou ideológica e uso de documento falso;
  • favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual;
  • Rufianismo.

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