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25/09/2011 às 11h38min - Atualizada em 25/09/2011 às 11h38min

Ele animou as manhãs do rádio em MT

Chagas Nunes morreu 13 de janeiro de 2001

Blog do Ronaldo

A Janela do Tempo nos transporta agora para 1992 na Rádio Aruanã de Barra do Garças onde atuava um locutor experiente com voz tranquila e amiga que preenchia as manhãs daquela emissora.
Os apaixonados por rádio, principalmente AM, devem lembrar com saudade do radialista Francisco Nunes Almeida ou simplesmente Chagas Nunes.
Ele chegou aqui no início da década 90 juntamente com Vicente Kersul e outros colegas da latinha. Era um momento de transição e de grande disputa pela audiência porque a Rádio Aruanã que foi a primeira instalada em 1978 passou a ter concorrencia em 1986 com a Rádio Difusora, que adotou um estilo mais jovem. A Rádio Aruanã que havia trocado a potencia, investiu em novos locutores vindo de Brasília e da Bahia, como é o caso de Chagas Nunes. Naquele tempo, eu atuava como locutor musical na Difusora e passei a fazer jornalismo convidado pelo polêmico Paulo Roberto. O sucesso do programa na Difusora acabou despertando a curiosidade da Aruanã que convidou Paulo Roberto e eu acabei indo junto para Rádio Aruanã. E foi lá que eu conheci o Chagas. Ele me ensinou muito. Aprendi sobre a fazer rádio-escuta com ele, cuja função hoje praticamente acabou com advento da internet. Naquele tempo, ficava eu e o Chagas com três rádios tentando ouvir alguma coisa em meio a ruídos de notícias e resultados esportivos.
Foi uma fase muito boa no rádio barra-garcense. Fiz vários amigos e um deles sinto saudade hoje, Chagas Nunes. Depois de um tempo aqui, ele se mudou para cidade de Nova Xavantina onde constituiu familia e faleceu em 2001. Lá também ele fez vários amigos. O veterano Chagas nasceu no dia 17 de junho de 1947 e faleceu no dia 13 de janerio de 2001 deixando uma saudade imensa para nós que o conhecemos e gostávamos do seu trabalho.
Chagas Nunes era titular num programa de variedades nas manhãs com dicas sobre horoscopo, novelas, simpatias, curiosidades. E foi ele quem introduziu o estilo de ler cartas contando histórias de vida no ar, a famosa carta que depois foi adaptada com brilhantismo e virou sucesso no início de 2000 pelo colega Alberto Costa.
Esse cantinho do meu blog é justamente para lembrar daqueles colegas que fizeram história no rádio e na imprensa de Barra do Garças. Ao lembrar do Chagas Nunes quero recordar de alguns ícones da comunicação barra-garcense: Pedro Porto, Walter Pereira, Jota Soares, Jota Fonseca, Pavão de Ouro, Mário Luiz, José Pedro dos Santos, Oliveira Santos, Argentino Filho, Noel Marques, Alvaro Pedro, Edna Capocci, Aparicio Reis, Ed Mota, Francisco Dourado e Lucimar Pereira.
Peço a colaboração de fãs, amigos e colegas da imprensa no sentido de conseguir fotos e depoimentos sobre a história desses “monstros” sagrados que brilharam no rádio de Barra no passado. Independente de questão política ou ressentimento, espero que a galera do rádio me ajude nesse projeto de recordar é viver. Aquele abraço à todos e bom trabalho. Podem enviar informações para o meu e-mail: [email protected]
Essa recordação da morte de Chagas Nunes foi repassada pelo ex-narrador esportivo Jota Júnior, que hoje trabalha no Supermercado Nilo. Eu lembro do tempo que o Jota narrava futebol. O estilo dele marcou época com narração cadenciada e gol cumprido. Jota é considerado estupim curto qualquer reclamação de torcedor, ele batia boca com a galera do Galo. Era o maior barato naquele tempo curtir futebol no estádio. Um abraço Jota e sucesso na sua vida e saiba de uma coisa, o rádio precisa de narradores como voce e o Claudio Ramos. Aquele abraço.

Mostrei para ele, Jotinha, uma narração do jogo Barra 5 x 2 Tangará no dia 7 de setembro de 91 no estádio Dutrinha em Cuiabá, ele ficou duvidando que o narrador era eu. Mas essa história eu conto depois.

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