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13/02/2020 às 11h19min - Atualizada em 13/02/2020 às 11h19min

Quais são os tipos de empréstimos mais comuns no Brasil e como eles funcionam

Antes de pedir crédito emprestado, entenda quais são as principais opções de empréstimo existentes em nosso país.

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No Brasil, há inúmeros tipos de empréstimo disponíveis para quem, independentemente do motivo, precisa de dinheiro emprestado. Essa variedade de opções é benéfica por um lado, mas, por outro, gera muitas dúvidas ao financiado.
 
A taxa de juros aplicada em empréstimos para pessoas físicas, por mais que tenha havido uma redução nos últimos anos, ainda é bastante alta. Dessa forma, alcançar a estabilidade na vida financeira não é uma tarefa simples.
 
Com isso, mesmo após terem o crédito concedido, muitos seguem inadimplentes, com salário incompatível à quantidade de dívidas existentes e com um orçamento que não atende às suas necessidades.
 
A principal razão que leva uma pessoa a se afundar em dívidas cada vez maiores é a falta de conhecimento. Dessa forma, é fundamental entender como cada um dos tipos de empréstimo funciona, a fim de decidir — de forma consciente — qual é o melhor em determinada situação.

Os 5 principais tipos de empréstimo e como eles funcionam

A seguir, uma lista com as principais informações sobre os 5 tipos de empréstimos mais comuns no Brasil.

1. Empréstimo pessoal

O empréstimo pessoal é o tipo de empréstimo existente mais comum, onde a pessoa vai até uma agência financeira ou bancária e faz a solicitação. Depois, uma análise de crédito é realizada e, dependendo do resultado dessa análise, o dinheiro é concedido.
 
Entre os seus benefícios, estão a rapidez na contratação — que, geralmente, leva menos de 24 horas — e a abrangência, já que é um empréstimo disponível para todas as pessoas que não possuem restrições de crédito (nome sujo).
 
No entanto, principalmente quando comparado a outras modalidades de empréstimo, as taxas de juros são extremamente elevadas.

2. Empréstimo consignado

Popularmente conhecido como empréstimo descontado em folha, o empréstimo consignado é descontado automaticamente da aposentadoria, salário ou pensão. E a sua parcela é de, no máximo, 30% do pagamento do aposentado, pensionista ou assalariado.
 
A principal vantagem dessa modalidade de empréstimo está relacionada às taxas de juros, que são baixas, pois o banco possui a garantia de pagamento por meio dos recebimentos do financiado.
 
Já as desvantagens são a indisponibilidade, visto que para obtê-lo é necessário ser pensionista ou aposentado pelo INSS, e, no caso de assalariados, a organização empregadora precisa ter convênio com um banco.
 
Além disso, há a questão da inflexibilidade, pois, como as parcelas são debitadas diretamente do pagamento do financiado, no caso de imprevistos ou emergências, não há como deixar de pagar.

3. Cheque especial

O cheque especial é o crédito pré-aprovado disponibilizado em contas correntes. Essa modalidade é utilizada quando não há mais saldo disponível, ou seja, é a contratação automática.
 
Por se tratar de um valor pré-aprovado, não há necessidade de ir até uma agência, tampouco de fazer algum outro tipo de solicitação para obtê-lo.
 
Entretanto, é preciso ter cuidado ao usá-lo, pois esse tipo de empréstimo possui as maiores taxas de juros do país e elas começam a ser cobradas no ato da contratação, salvo poucas exceções.

4. Antecipação do 13º salário

Como o próprio nome diz, essa modalidade de crédito antecipa o recebimento do seu 13º salário e deve ser quitada assim que o mesmo for recebido.
 
Assim como em relação ao empréstimo consignado, a antecipação do 13º conta com taxas de juros menores, pois o banco possui uma garantia de que será pago.
 
Porém, é necessário pensar bem antes de realizar a contratação desse crédito, pois é obrigatório quitar a dívida no mês em que o 13º é recebido, independentemente dele ter sido ou não pago a você.
 
Ademais, o mês de dezembro é um período onde os gastos são mais elevados, devido às festas de fim de ano. Em janeiro, logo em seguida, há compromissos como o pagamento de impostos e a compra de material escolar, por exemplo. Portanto, caso escolha esse empréstimo, se planeje para conseguir arcar com os custos futuros.

5. Refinanciamento de imóvel

Essa modalidade de crédito consiste em utilizar o imóvel para assegurar o pagamento do empréstimo.
 
Os maiores proveitos que o financiado tira desse tipo de empréstimo são os juros mais baixos — menores do que os do empréstimo consignado — e os longos prazos para o pagamento, semelhante aos de financiamento de imóveis, que podem chegar a 20 anos.
 
Mas, além de toda a burocracia envolta, o custo para obtê-lo é alto, com documentação, avaliação do imóvel e análise jurídica, e sempre há o risco de perder o imóvel.
 
É válido ressaltar que somente conhecer os tipos de empréstimo não basta. Antes de realizar uma solicitação de crédito, consulte vários bancos para avaliar em qual há a menor taxa de juros e preste atenção no CET (Custo Efetivo Total), que mostra o valor total que deverá ser pago.

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