Quando nasce um filho, todas as prioridades da família mudam e isso inclui até mesmo o planejamento de uma readequação dos cômodos da residência para atender às necessidades da pessoinha que vai viver ali, por, pelo menos, as próximas duas décadas.
Cada fase de desenvolvimento exige um tipo diferente de adaptação. Ao chegar na época escolar, por exemplo, é preciso pensar nas demandas escolares, pensando até mesmo em qual
modelo ideal de cadeira escolher para que a criança tenha conforto suficiente para estudar e manter a concentração.
Uma das principais mudanças que muitos casais fazem é justamente a de transformar o escritório de trabalho da casa em um ambiente voltado especialmente para os estudos das crianças. Confira nossas sugestões de medidas práticas para transformar um cômodo!
Reformas estruturais
Fazer uma reforma na casa para adequar o cômodo pode ser uma opção para muitos. As principais mudanças realizadas, geralmente, têm a ver com abrir uma porta de conexão do quarto de estudos com o quarto da criança, ou pode ser no quesito iluminação, criando ou ampliando uma janela, ou alterando a parte elétrica para deixar o local mais claro.
Pintar as paredes com cores mais claras ou tons que agradem ao novo ocupante também ajuda a dar outro olhar ao quarto de estudos, deixando-o ainda mais personalizado.
Agora, se mudar a estrutura física do local não é parte dos planos, então é possível adaptar o cômodo apenas alterando a decoração.
Readequação de objetos
Muitas vezes é possível reaproveitar o que já existe no escritório para transformá-lo no espaço de estudo das crianças.
Estantes, prateleiras e nichos, por exemplo, podem ser mantidos no cômodo — ou adquiridos especialmente para ele — e passam a abrigar dicionários, livros didáticos e de literatura, conforme o estudante for se desenvolvendo.
Os pais também podem ver o que serve melhor ao estudante: escrivaninha, bancada ou mesa de trabalho. O ideal é optar pelo móvel que tenha espaço suficiente para caber um computador ou notebook, cadernos, livros e apostilas no mesmo local. Uma luz de apoio, como um abajur ou spots, sobre essa móvel também é fundamental para ajudar a iluminar o espaço funcional.
Cadeira: um capítulo à parte
Adultos e crianças têm estaturas muito diferentes, por isso, é preciso sempre considerar a possibilidade de trocar a cadeira usada pelos pais para uma que se adéque ao tamanho do filho, sobretudo quando este estiver nas primeiras fases da infância.
Além de pensar no conforto de quem vai utilizar o objeto, é essencial considerar que a cadeira é peça fundamental na ergonomia do estudante para evitar lesões causadas pela má postura, que podem comprometer a saúde, gerando dores na coluna e até lesão por esforço repetitivo.
O ideal é escolher um modelo que tenha regulagem de altura tanto da cadeira quanto dos apoios para os braços. Afinal, se a cadeira for muito alta, será preciso providenciar um apoio alto para os pés — lembrando que a criança cresce e esse apoio precisará ser trocado com certa frequência. O ideal é que quadril e coluna fiquem sempre apoiados e que os joelhos formem um ângulo de 90 graus com o chão.
A cadeira também precisa ser posicionada de forma que o usuário fique com os olhos retos em direção à tela do computador, sem ter que inclinar ou dobrar o pescoço para visualizar o eletrônico.
Cadeiras giratórias e com rodízio podem ser interessantes para facilitar o deslocamento e o “ter tudo ao alcance das mãos”, mas é preciso entender o perfil da criança para ver se vale a pena investir nesse modelo. Afinal, sabemos que há estudantes que se dispersam facilmente e que podem fazer mal uso do acessório, gerando quedas e machucados. Prever rodízios com travas pode ser uma boa pedida nesses casos.
