Uma queimada de grande proporção em pastagens da Fazenda Porangaba, próximo ao perímetro urbano de Vila Rica, tem preocupado muito os moradores e proprietários de fazendas e chácaras da região.

O fogo começou na tarde de domingo (26), em uma área de pastagem próxima ao Núcleo da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat), região Leste, e se espalhou ganhando grande proporção e chegando até as margens da BR 158 na região Norte de Vila Rica.

Há informações desta segunda-feira de que o fogo já atravessou a BR 158, passou pela fazenda Aracaty (norte) e já atingiu as chácaras do Projeto Iguatu, região oeste da cidade. Mais de 200 hectares de pastagens já devem ter sido queimados pelo incêndio.

Alguns funcionários da fazenda tentam com o auxílio de um caminhão pipa, conter as chamas, mas o esforço não é suficiente para combater o fogo que se alastra rapidamente devido ao tempo seco na região, a umidade do ar chegou a 25% e a temperatura 37°C nesta segunda-feira em Vila Rica. 

Alguns proprietários da região já tomam algumas providências devido ao risco de o fogo queimar os rebanhos de gado que estão nas propriedades próximas do incêndio. Não há informações sobre o que ocasionou a queimada. Procurada pela reportagem do site www.eldorado.fm, a unidade do Núcleo Integrado do Corpo de Bombeiros de Confresa, inaugurado no final de junho desse ano no município, fomos informados de que a unidade não conta com equipamentos adequados para combater incêndios florestais.

“A gente não recebeu os equipamentos para combate a incêndio florestal. Nós só temos equipamentos para combate de incêndios urbanos, comercial e residencial”, destacou um dos militares que ainda disse que a unidade de Confresa não conta com uma viatura de atendimento rápido e o caminhão do Núcleo não está em boas condições.

A população começa a sentir as consequências das queimadas na região. O “ar pesado”, a garganta seca, ardor nos olhos, são alguns dos problemas enfrentados pela população por conta da concentração de poluentes oriundos das queimadas. A fumaça e as partículas de queimadas que atingem o perímetro urbano da cidade pode trazer problemas respiratórios à população, além da sujeira.

Vale lembrar que provocar incêndio em vegetação é um crime ambiental, com pena de prisão que vai de três meses a um ano, além de multas que variam de acordo com a área afetada.

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