Os professores do campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de Barra do Garças participaram nesta terça-feira (05) de uma panfletagem sobre a greve que já atinge 48 instituições de ensino superior em todo o país. Já é a maior greve dos últimos anos.
O movimento decidiu ganhar as ruas para pedir o apoio da sociedade na pauta de reivindicações. “Nós não estamos pedindo nada a mais do que é direito da categoria e principalmente uma negociação com o governo federal”, adiantou o professor do curso de Jornalismo, Deyvisson Costa.
Segundo o professor, o movimento está atingindo mais de 90% de adesão no país e no campus de Barra do Garças alguns profissionais que insistiam em dar aulas também aderiram ao movimento. Na próxima segunda-feira (11), os técnicos das universidades federais decidirão parar após indicativo de greve do sindicato tomada em Brasília.
Hoje tem mais uma rodada de negociação em Brasília convocada pelo governo. A expectativa é por um entendimento, diz o professor e vereador Odorico Kiko (PT), que participou do movimento em favor da greve.
O prazo estipulado como limite para um acordo com o governo é 31 de agosto, quando fecha a votação do orçamento no Congresso Nacional. Esse também pode ser o prazo de duração da greve.
O professor Deyvisson informou que após a greve deve ser definido um novo calendário, que deve extrapolar o ano letivo de 2012 e terminar em 2013.