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08/11/2023

Saiba como foi o transplante de rim de professora de Barra do Garças para prima VEJA VÍDEO

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Foi um sucesso a cirurgia de transplante realizada em Goiânia com doadora e receptora de Barra do Garças.

Esse fato somente foi possível após a Defensoria Pública ter obtido, na Justiça, autorização para que a professora Pâmela da Silva, de 32 anos, pudesse fazer a doação voluntária de um de seus rins a Laura Correa, de 45 anos, diagnosticada com insuficiência renal crônica degenerativa e, há dois anos e meio, faz hemodiálise três vezes por semana. Desde então, se mantém viva com o funcionamento de apenas 14% de cada rim, o que fez os médicos prescreverem o transplante.

A ação, com o pedido de Alvará Judicial para Transplante de Órgãos, foi feita em outubro deste ano, pela equipe do Defensor Público da 3ª Defensoria Pública de Barra do Garças, Edemar Belém. 


Pâmela lembra que, na conversa, sua parente estava muito triste por já não estar suportando fisicamente tantas sessões de hemodiálise, isso, associado ao fato de não encontrar doador compatível. “Ela morava em Rondonópolis e o marido dela fez teste de compatibilidade em Campo Largo, porque em Mato Grosso não temos fila para transplante de rim, e eu sugeri que ela fizesse em Goiânia. Oferecemos nossa casa para ela ficar e ela aceitou. Deu certo, sou compatível, estou saudável e cumpri os requisitos legais para a doação, só faltava isso para a cirurgia acontecer e agora, ela aguarda o dia com muita ansiedade”, informa.

A cirurgia foi realizada no Hospital Geral de Goiânia, instituição reconhecida na prática de transplantes renais. O alvará de doação foi autorizado, após manifestação favorável do Ministério Público Estadual, pelo juiz da 1ª Vara Cível de Barra do Garças, Michell da Silva, no dia 19 de outubro. 

“Quando ela começou o tratamento de hemodiálise foi um baque para todos nós. Desde então, acompanhamos todo o sofrimento dela e o nosso único receio, nesta fase, era do juiz negar a autorização, pois não suportamos mais vê-la sofrer. Agora, que tem a decisão judicial favorável, estamos todos esperançosos e ansiosos pela cirurgia”, disse Pâmela antes da cirurgia.

Ela conclui afirmando que espera que as famílias se conscientizem dessa possibilidade. “A minha mãe apoia minha decisão, mas tem outras pessoas da família que não concordam. Eu vejo minha decisão como uma injeção de ânimo, de vida, a possibilidade dela viver mais um pouco para cuidar do filho especial, a quem só ela consegue acalmar em surtos. Se posso prolongar um pouco mais a vida dela, porque não?”.
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