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29/07/2015 às 15h34min - Atualizada em 29/07/2015 às 15h34min

Jovens falam da esperança de verem o asfalto da BR-158 concluído

Agência da Notícia
Reprodução

Eles são jovens e cresceram na esperança de um dia verem concluída as obras de pavimentação asfáltica na BR 158, que corta a região Norte Araguaia, passando pela maioria dos municípios como Confresa, Ribeirão Cascalheira, Vila Rica e Porto Alegre do Norte. É nesta última que vivem Jeissy Escorsin e Hugo Soares.

Ao Agência da Notícia eles falaram da esperança de verem um dia concluída, a obra, tão importante para o desenvolvimento da região. Hugo concluiu o ensino médio e se prepara para prestar o vestibular, longe de casa, porque são raras as faculdades que ousaram se instalar por aqui.

"Seria um sonho, onde muitos problemas acabariam. Viagens mais tranquilas, sem preocupações, sem medo do carro ser danificado. E claro que espero que com asfalto muitas coisas melhorariam na região, como a chegada de mais universidades e empresas que gerariam emprego", comentou Hugo, reforçando que não bastaria a conclusão.

"Mas, é lógico, que, não adianta apenas concluir e não dar a manutenção. Essa é a situação do trecho de Água Boa e o Posto da Malu. Quem por ali passa, sabe oque estou falando, muitos buracos no asfalto, e acaba tendo o transtorno vermos caminhões de imensas toneladas, andando no acostamento ou desviando rotas abaixo", comentou o jovem.

A região conta hoje com algumas universidades a distância, além de pólos e um campus da Unemat, além da unidade de Confresa do Instituto Federal de Mato Grosso, que além do ensino médio integrado disponibiliza cursos superiores. Jeissy Escorsin é administradora de empresas e cresceu na região, sempre ouvindo falar que as obras chegariam ao fim. Mas não perdeu as esperanças.

"Eu acho que melhoraria praticamente tudo,o tempo de viagem, o transporte das mercadorias abriria portas para novas empresas na região, e com isso mais progresso e crescimento. Dentre de inúmeras outras coisas", comentou Escorsin. Cerca de 170 quilômetros da BR 158 entre Ribeirão Cascalheira e Canabrava do Norte segue sem pavimentação asfáltica, o trecho segue dentro da área de 162 mil hectares da antiga fazenda Suiá Missu, demarcada pela justiça como reserva indígena Xavante, e justamente por isso, a conclusão por ali, é cada vez mais difícil.

 

Por isso, um grupo de empresários, comerciantes e agricultores estão defendendo um novo trajeto da BR 158, contornando a reserva indígena e passando por municípios de Serra Nova Dourada, Bom Jesus do Araguaia e Alto Boa Vista, mas isto é assunto para as próximas reportagens. 

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