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21/02/2012 às 13h55min - Atualizada em 21/02/2012 às 13h55min

Servidor da Funai é despido em protesto de índios e diz ser torturado (veja)

Olhar Direto
Reprodução

Os índios da etnia Kaiapó, na divisa de Mato Grosso e Pará, estão aguardando uma posição da Fundação Nacional do Índio (Funai) sobre a reivindicação da suspensão da construção de duas pousadas próximo ao rio Xingu e demarcação da área indígena deles.

Na semana passada, os índios mantiveram um funcionário da Funai de Colíder, Manoel Aparecido Nunes de Melo, 42 anos, refém por quatro dias obrigando-o a gravar um vídeo explicando o motivo por que estava amarrado.

No vídeo, o servidor pede socorro às autoridades e relata os maus tratos que sofreu. Ele aparece no vídeo amarrado junto à placa do governo federal da área indígena e pintado com urucum e bastante sujo. O servidor chora e reclama de picadas de mosquitos e agressões cometidas pelos indígenas.

O servidor foi solto na quinta-feira (16) e passa bem. Ele já está com a família. As lideranças aguardam uma nova comissão da Funai de Brasília. O funcionário foi capturado quando estava na aldeia para checar a explosão de um caminhão na reserva.

O coordenador da Funai de Colíder, Sebastião Martins, lamentou o incidente com o servidor que, segundo ele, está bem e se recupera das picadas de mosquitos e abelhas. Os índios usaram deste expediente para protestar sobre a demora na demarcação da área indígena.

Sobre a construção das pousadas, o Ibama já aplicou R$ 450 mil de multas e apreendeu equipamentos de empresários por se tratar de área de proteção ambiental. 

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