Professores, profissionais de apoio e alunos das três escolas da rede estadual de Confresa realizaram uma passeata, segurando cartazes de reprovação aos mudanças propostas pela Secretaria Estadual de Educação para o funcionamento do Ceja, o Centro de Educação para Jovens e Adultos.
De acordo com informações do professor Danilo Luz, as unidades de todo o estado passaram por uma fiscalização assim que o governador Pedro Taques assumiu o comando do poder executivo, e assim veio a notícia de que algumas mudanças iriam ocorrer no sistema de administração das unidades, como a fusão de turmas.
O problema, segundo os professores, é que estas mudanças, em muitos casos, inclusive o de Confresa, inviabilizaria a manutenção de alguns Cejas, que acabariam fechando. "Hoje em Confresa, com a mudanças propostas, reduziria em torno de 70% o numero de funcionários do CEJA, onde até os concursados teriam que deixar a unidade escolar", comentou o professor Danilo Luz.
O movimento pacífico começou na Ceja, que fica no bairro Vila Nova e passou pelas escolas Vida e Esperança e Central, os manifestantes caminharam até a sede da Assessoria Pedagógica de Confresa e finalizando na escola 29 de Julho, que também seria prejudicada com as medidas, porque teria que absorver os alunos que deixariam o Ceja, sem incremento no número de servidores.
Segundo a direção, hoje cerca de mil alunos estudam no Ceja de Confresa. Não há informações de reuniões entre a categoria e os representantes da Seduc para negociar quanto a este impasse.