Os professores municipais de Torixoréu (a 556 quilômetros de Cuiabá) aguardam para maio a implantação do piso nacional de R$ 1.312,00 na rede municipal, conforme Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pelo prefeito Máximo Barriga (PSB) com Ministério Público Estadual (MPE) em fevereiro deste ano.
Na época, os professores fizeram greve por causa dos baixos salários. Um professor com magistério ganha R$ 415, ou seja, menos de um salário mínimo, enquanto o profissional graduado R$ 622,50 e com pós-graduação R$ 705,50.
Os salários tiveram um reajuste de 25% passando para R$ 518 (magistério), R$ 778 (graduação) e R$ 881,87 (pós-graduação). Todavia, a categoria reivindica o piso nacional de R$ 1.312,00 como mínimo de vencimento à categoria.
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Educação do município, Nilton Lima Ribeiro, disse esperar que o acordo seja devidamente cumprido. Caso contrário, a classe irá promover nova paralisação.
Por sua vez, o prefeito explicou que está analisando a proposta e acrescentou que a cidade tem mais professores do que alunos e que alguns profissionais estariam em desvio de função.
Segundo ele, alguns professores sem sala de aula acabam trabalhando como secretário ou até mesmo guarda nas escolas. “Vamos analisar essa situação com carinho”, finalizou.