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19/01/2015 às 23h38min - Atualizada em 19/01/2015 às 23h38min

Vice-prefeito e vereadores de Barra se unem a AMM contra redução do Fethab que afeta prefeituras

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Araguaia Noticia / Reprodução

Cerca de oitenta prefeitos de Mato Grosso estiveram reunidos, segunda-feira (19) em Cuiabá, e já deram o recado de insatisfação com o governo Pedro Taques com a suspensão da lei que aumentaria o repasse do Fethab para as prefeituras. A lei proposta pela Assembléia Legislativa através de José Riva, no ano passado, e sancionada pelo ex-governador Silval Barbosa daria um acréscimo de 50% nos repasses para os municípios.

Uma comitiva de vereadores de Barra do Garças capitaneados pelo vice-prefeito Mauro Piauí esteve no encontro pedindo que Taques recorra dessa decisão e ajude aos municípios mato-grossenses. Participaram da comitiva barra-garcense: presidente da Câmara Municipal Miguelão Moreira; Geralmino Neto: Celson Souza e Welinton Mandioquinha.

A reunião foi realizada na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) que discute ações para derrubar a liminar interposta pela Aprosoja e Famato que suspendeu a distribuição de 50% dos recursos do Fethab aos municípios que começaria a vigorar em 1º de janeiro. A decisão foi proferida pelo juiz plantonista Gilberto Bussiki no último dia 31 de dezembro.

O petista Mauro reforçou a posição do Município de Barra do Garças, “O recurso seria fundamental para a recuperação das estradas para o escoamento da produção, esperamos que o Governador Pedro taques seja sensível e reveja esta situação, vamos cobrar junto com o Prefeito Roberto Farias e os vereadores para que seja revertida a decisão e o FETAHB seja repassado aos Municípios”, disse.

O presidente da Câmara Miguelão frisou que nessa hora é preciso união, “Viemos junto com outros vereadores pois é uma Lei que precisa ser cumprida pois na hora de cobrar isso é feito aos prefeitos e vereadores, ´principalmente no interior”.

O prefeito de Juscimeira Chiquinho do Posto (PSD), destacou que a medida prejudica os produtores, de acordo com o presidente da AMM, se os recursos tivessem sido destinados aos municípios já estariam sendo aplicados nas estradas utilizadas para escoar a produção agrícola.

“Os municípios vão atender as estradas vicinais. Quando o problema for nas rodovias estaduais, os prefeitos vão mandar os agricultores procurarem a Aprosoja que tirou dos produtores os recursos que seriam usados para melhorar as estradas. Agora, que resolvam o problema”, concluiu.  

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