Familiares de Tatiane Cândido de Souza, 23 anos, procuraram no sábado a sede do Instituto Médico Legal (IML) de Barra do Garças para confirmar se o corpo que foi sepultado sexta-fera realmente é da jovem que estava morando debaixo da ponte e foi encontrada morta boiando no rio Araguaia na tarde de sexta-feira.
Só que o IML estava fechado e os familiares não conseguiram falar com o plantão do instituto e também não obtiveram informações sobre a identificação de Tatiane na delegacia de Barra do Garças.
O corpo encontrado no rio estava sexta-feira estava em estado de decomposição e por isso teve que ser sepultado no mesmo dia, segundo informação da Polícia Militar (PM). Moradores de rua que conheciam Tatiane disseram aos policiais que realmente era o corpo da jovem e assim foi colocado no boletim de ocorrência.
A avó de Tatiane, dona Arlinda moradora de Aragarças, só ficou sabendo do ocorrido no sábado de manhã. “Uma vizinha me ligou falando desse assunto, mas ninguém da polícia me procurou”, explicou a dona de casa.
Dona Arlinda contou que Tatiane é dependente química e já esteve internada várias vezes em clinicas de recuperação, mas nunca conseguiu se libertar das drogas e ultimamente estava morando na rua e até mesmo debaixo da ponte.
Os familiares informaram que vão procurar novamente o IML na segunda-feira (12) para ver fotos e confirmar a morte de Tatiane. Mias uma jovem que teve a vida destruída pelas drogas.
Tatiane praticamente abandonou a família para morar na rua e se entregou ao consumo de entorpecentes.
Em levantamento recente da PM de Aragarças chegou a triste realidade que mais de vinte pessoas moram hoje debaixo da ponte e a maioria com problema de vícios com álcool e drogas.
A única saída para essa situação seria uma intervenção da Justiça com internação compulsória como acontece na Cracolândia em São Paulo.