25/09/2024 às 10h32min - Atualizada em 25/09/2024 às 10h32min
Esteticista de Querência pede justiça pela morte do esposo após tomar injeção em farmácia e morrer em hospital VEJA VÍDEO
Folhamax
Araguaia Notícia
A esteticista Marcella Ricci usou as redes sociais para denunciar suposta negligência, descaso e deboche envolvendo a morte do esposo, o empresário Júnior Pereira, que após levar uma injeção em uma farmácia, faleceu no hospital municipal de Querência-MT, no Norte Araguaia.
Júnior Pereira morreu em abril deste ano. Marcella acusa negligência da farmácia e por parte da unidade de Saúde do município em não diagnosticar o caso do marido com rapidez. E o assunto repercutiu na terça-feira (24/9), quando ela denunciou funcionários do hospital que estariam supostamente zombando da situação. Em uma série de vídeos em seu Instagram, Marcela narra os momentos difíceis que passou nas últimas horas com seu esposo.
"No dia 22 de abril deste ano, meu marido amanheceu com sintomas de resfriado e ele estava com muita dor. Ele falou que iria na farmácia tomar uma injeção para que os sintomas passassem. Eu fui contra, mas ele foi. Tomou a injeção sem receita, aplicada por alguém sem formação, sem higiene. A partir disso, você assume riscos que podem ser causados à vida do outro", responsabilizou a esteticista.
Ela lembra que no outro dia o marido reclamou de dor no trabalho e pediu para que ela fosse com ele ao hospital. Lá, ele se retorcia de dor e ao passar pela triagem contou que tomou a injeção da farmácia. O médico plantonista que o atendeu, conforme relato de Marcela, fez um corte no local da aplicação, para ver se sairia algum o pus, mas dali só saiu um gás. A esteticista conta que o marido reclamava de muita dor.
"Ele ficava esperando em pé de tanta dor e não conseguia sentar. No quarto, quando fui tirar a roupa, ele estava em estado de putrefação. Ele apodrecia vivo na minha frente. A pele dele mudou para cor de berinjela e o edema dele aumentou. Em seguida, o rim dele parou de funcionar e só foram perceber 22h30", relembrou. Desesperada, Ricci afirma ter entrado em contato com os sócios-proprietários da farmácia que num primeiro momento a responderam e indicaram outro médico de um hospital particular.
Contudo, segundo ela, para o marido ter sobrevivido, teria que ter tido o glúteo ou a perna amputada, algo que não ocorreu. Em menos de 30 horas Júnior Pereira morreu.
A esteticista conta ainda que recebeu prints após os vídeos dela viralizarem com uma enfermeira debochando da situação. Segundo ela, essa profissional foi a mesma que teria a consolado e tentado fazer com ela enviasse o corpo do marido ao Instituto Médico Legal. Já outra seria uma enfermeira que tinha avisado que acionaria a Vigilância Sanitária, o que, conforme Marcella, é mentira.
"São essas pessoas que são colocadas para cuidar da saúde das pessoas da cidade. O meu marido morreu. Vocês não tem respeito pelo ser humano. Exijo uma resposta das autoridades, meu marido morreu agonizando de dor, não parou de ter dor em nenhum minuto. Isso é um deboche, descaso, escárnio total", desabafou a esteticista.
Fonte: Folhamax / Instagram
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