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14/09/2024 às 15h24min - Atualizada em 14/09/2024 às 15h24min

Quatro pessoas são presas suspeitas de envolvimento na morte de candidata a vereadora e irmã sequestradas em MT

Suspeitos foram presos na tarde deste sábado (14), em Cáceres, a 107 km de onde o crime ocorreu.

G1 MT
Araguaia Noticia
Vítimas foram identificadas como Rayane Alves Porto e Rithiele Alves Porto — Foto: Reprodução
Duas mulheres e dois homens foram presos pela Polícia Militar, na tarde deste sábado (14), suspeitos de envolvimento na morte das irmãs Rayane Alves Porto, de 25 anos, e Rithiele Alves Porto, de 28 anos, em Cáceres, a 107 km de Porto Esperidião, onde o crime ocorreu.

Rayane era candidata a vereadora no município e administrava um circo junto com a irmã Rithiele. Elas foram sequestradas e torturadas junto com outras duas pessoas, na madrugada deste sábado, por membros de uma facção criminosa, segundo a polícia.

Os suspeitos podem responder por homicídio doloso, tortura mediante sequestro e lesão corporal. Outras cinco pessoas suspeitas de envolvimento no crime seguem sendo procuradas.

Entenda o caso

Segundo a Polícia Militar, a unidade soube do caso de imediato porque um dos sobreviventes conseguiu fugir e conseguiu ir até a polícia pedir socorro. Aos policiais, ele contou que foi sequestrado com outras três pessoas e arrastado até a Rua Marechal Cândido, na região do Centro, onde foi mantido em cativeiro com as demais vítimas.

No local, a polícia encontrou um jovem gravemente ferido, com um dos dedos e uma orelha cortados. Ele também apresentava ferimentos de facada na região da nuca.

Em outro cômodo da casa, foram encontrados dedos e cabelos de uma das irmãs. Já no último quarto, estavam os corpos de Rayane e Rithiele, que apresentavam sinais de tortura por arma branca e tiveram os cabelos cortados, segundo a Polícia Militar.

Em depoimento na delegacia, a testemunha informou que a motivação do crime foi porque as vítimas teriam tirado uma foto no Rio Jauru, simbolizando um número associado a uma facção rival. Durante as agressões, os suspeitos exigiram dinheiro das vítimas para não matá-los.

O caso é investigado pela Polícia Civil.

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