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11/12/2014 às 20h17min - Atualizada em 11/12/2014 às 20h17min

Janete será próxima conselheira do TCE; sessão extra para aprovar logo indicação

Romilson Dourado /Rdnews
Davi Valle/Rdnews/arquivo

A pecuarista Janete Riva, derrotada à governadora nas urnas deste ano e com ensino médio completo, será a próxima conselheira do Tribunal de Contas do Estado, se tornando a primeira mulher a integrar o Pleno. Este Blog apurou em primeira mão que, sob articulação do marido, deputado José Riva, a indicação de Janete está praticamente definida. Será feita pela Assembleia, inclusive com possibilidades de isso ocorrer nesta quinta e até de haver sessão extraordinária amanhã para fazer a sabatina e aprovar o nome. A partir daí, só caberá ao governador Silval Barbosa, a 20 dias de concluir o mandato, assinar o ato de nomeação de Janete para o cobiçado cargo vitalício.

Se de um lado Riva, que tentou disputa ao governo neste ano, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa, sai da vida pública temporariamente, após passagem como prefeito de Juara e como deputado de cinco mandatos, de outro deixa como "herdeira" do seu espólio político na própria Assembleia a filha Janaína, eleita com a segunda maior votação. Agora, de quebra, ainda "emplaca" a esposa como conselheira. Entrará na vaga de Humberto Bosaipo, que renunciou ao cargo no último dia 5.

Em princípio, quem seria indicado pela AL para o Tribunal de Contas seria Gilmar Fabris. Mas, como este encontrou resistência de alguns segmentos e será contemplado integralmente com mandato de deputado, devido à morte do reeleito Walter Rabello, as negociações que já estavam sendo conduzidas por Riva dentro do PSD se voltaram para beneficiar a esposa do próprio parlamentar. Zé Domingos chegou a insistir e seria indicado, mas dentro da estratégia de abrir vaga a Gilmar no Legislativo, o que não será mais preciso.

Janete Riva tem 49 anos, completados em 10 de novembro. É paranaense de Alto Piquiri e mora em Juara há vários anos. Possui fazendas e uma série de imóveis. Seu patrimônio declarado é de R$ 4 milhões. No TCE, terá a missão de julgar contas públicas das administrações municipais e estaduais, incluindo os legislativos, entidades, associações e órgãos, como Ministério Público e Defensoria Pública. O cargo de conselheiro tem a mesma prerrogativa de desembargador do Tribunal de Justiça e proporciona salário de quase R$ 30 mil e uma série de vantagens e regalias.

Filiada ao PSD, a mulher que entrou como candidata à governadora na reta final, substituindo o marido, obteve apenas 9,92% dos votos válidos (144.440). Ficou em terceiro lugar. Dois meses depois, será indicada para compor o Pleno do TCE, onde já estão Valter Albano, Waldir Teis, Domingos Neto, Antonio Joaquim, José Carlos Novelli e Sérgio Ricardo. 

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