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01/07/2024 às 16h19min - Atualizada em 01/07/2024 às 16h19min

Casal tem R$ 1,5 milhão em bens bloqueados e é procurado por duplo homicídio em Barra do Garças

Eles seriam os mandantes do crime que ocorreu no Nova Barra onde mataram um jovem de 22 anos e a filha dele, de 2 anos de idade.

G1 GO
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Valter Esteves de Bessa Júnior e Paolla Bastos Neiva, procurados pela polícia por duplo homicídio — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Um casal goiano, que está foragido, é suspeito de lavar dinheiro do tráfico de drogas e teve R$ 1,5 milhões em bens bloqueados. Segundo a Polícia Civil, Valter Esteves de Bessa Júnior e sua companheira, Paolla Bastos Neiva, cometeram um duplo homicídio na cidade de Barra do Garças-MT motivado por disputadas de facções criminosas. O crime foi no setor Nova Barra, no dia 9 de fevereiro de 2024, quando criminsos invadiram uma casa e executaram a tiros João Vitor Menez Soares, de 22 anos, e sua filha, Zaira Meneze Carvalho, de apenas 2 anos. A mãe da menina sobreviveu.

Uma operação policial que bloqueou o dinheiro do casal e apreendeu uma caminhonete de luxo, teve início na terça-feira (25/6), em Goiânia. A investigação aponta que Valter, conhecido no mundo criminoso como Valter do Quebra Caixote, tem uma posição elevada dentro de uma facção criminosa do tráfico de drogas.

A operação surgiu após uma ação policial feita no início do ano, que cumpria mandados de prisão, busca e apreensão contra suspeitos de matar traficantes no Mato Grosso. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rhaniel Almeida, durante os cumprimentos dos mandados, foi encontrado uma identidade falsa de Valter, o que levou a polícia a incluir o casal na lista de investigados.

"A gente conseguiu localizar uma carteira de identidade falsa na residência da Paolla. Verificamos que essa identidade pertencia ao Valter, como sabemos que ele tem uma alta hierarquia na facção criminosa, nos aprofundamos nessas investigações", disse o delegado à TV Anhanguera.

Ainda de acordo com o delegado, Valter usava a companheira e a sogra para lavar grandes quantias em dinheiro, fruto do tráfico. Em três meses, Paolla movimentou cerca de R$ 3 milhões em suas contas bancárias sem ter nenhum tipo de trabalho lícito, apontou a investigação.

Segundo a Polícia Civil, a caminhonete de luxo apreendida é avaliada em R$ 250 mil e foi registrada no nome da mãe de Paolla. A sogra de Valter, que também colaborava com a lavagem de dinheiro, gerenciava o recebimento da droga e recebia os aluguéis de imóveis que pertenciam ao suspeito.

Rhaniel Almeida informou que os imóveis eram frutos do tráfico feito na capital. Ao ser questionado sobre o paradeiro de Valter, o delegado afirmou que o suspeito está no Rio de Janeiro.

"Esse casal está foragido, há muito tempo deixaram o estado de Goiás. Ele está na cidade do Rio de Janeiro em uma comunidade dominada pelo tráfico de drogas", afirmou.

A divulgação da imagem do casal foi autorizada pela Polícia Civil, para auxiliar no reconhecimento e prisão dos suspeitos.

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