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12/06/2024 às 08h06min - Atualizada em 12/06/2024 às 08h06min

Mauro Mendes quer 'sufocar' até acabar com as facções criminosas em Mato Grosso

Jardel Arruda / Leia Agora
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Sufocar. Esse foi o verbo escolhido pelo governador Mauro Mendes (União) para definir como as Forças de Segurança do Estado estão atuando em ofensiva contra as facções criminosas em Mato Grosso. De acordo com ele, a exemplo da Operação Ragnatela, que atacou laços do Comando Vermelho com o poder público, muitas outras ações vão acontecer em breve.

“Operações em cima de operações, vamos sufocar [o crime] para que a gente possa tentar controlar esse crescimento que está no Brasil inteiro. [...] Nós estamos sufocando ,estamos indo para cima. E pode escrever, vão ter muitas operações, muitas ações coordenadas pela polícia civil, pelas forças de segurança”, disse Mauro.

A declaração foi dada na manhã de segunda-feira (10), em entrevista à Rádio CBN Cuiabá. Na ocasião, ele destacou que se reuniu pessoalmente com todos os chefes das forças de segurança de Mato Grosso e determinou o combate ao crime organizado pela saturação de operações.

Segundo ele, essa ordem foi dada diretamente ao secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, à delegada-Geral da Polícia Civil, Daniela Maidel, e ao comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes. A ideia é aumentar a cooperação entre as instituições de segurança e deflagrar o maior número de operações possível.
 
A Operação Ragnatela foi deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Mato Grosso (Ficco-MT)  no último dia 05, e desarticulou uma organização criminosa que se utilizava de casas noturnas para lavar o dinheiro do tráfico. Ela trouxe à tona a ligação de facção criminosa com agentes públicos, e ainda apontou uma movimentação milionárias.

O vereador por Cuiabá Paulo Henrique, e servidores da Câmara de Cuiabá e do município foram alvos.

Essa não é a primeira ação policial que expõe a ligação entre facções criminosas e a política. A Operação Apito Final, que culminou na prisão de um dos maiores líderes do Comando Vermelho na Capital, trouxe à tona a intenção da facção criminosa em eleger vereadores na Capital no pleito deste ano.

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