20/05/2024 às 16h33min - Atualizada em 20/05/2024 às 16h33min

“Vivendo filme de terror”, diz servidora que denunciou agressão

Ela aguarda resultado do exame de corpo de delito; caso ocorreu na madrugada de sábado (18)

Mídia News
Araguaia Noticia
A vítima ficou com hematomas pelo corpo
A servidora da Assembleia Legislativa que denunciou ter sido agredida por uma vizinha, esposa de um policial civil, disse se sentir como em um “filme de terror”. Ela também alegou temer pela sua vida após a agressão e a ameaça de morte que diz ter sofrido. 

Desde o último final de semana parece que estou em um filme de terror. Nunca imaginei passar por essa situação, eu nunca fiz nada contra essa mulher, nada, absolutamente nada

Ela passou por exame de corpo e delito e aguarda a conclusão do laudo para comprovar as agressões. 

O caso aconteceu na madrugada do último sábado (18), em um apartamento de um condomínio no Bairro Cidade Alta, em Cuiabá. 

A suspeita, identificada pelas iniciais N.R.C.A., teria invadido o apartamento com apoio de outro vizinho, o médico W.X.G.

“Desde o último final de semana parece que estou em um filme de terror. Nunca imaginei passar por essa situação. Nunca fiz nada contra essa mulher. Nada, absolutamente nada”, afirmou a vítima. 

A motivação seriam reclamações por som alto vindo da residência da servidora. A vítima, no entanto, negou ter elevado o som acima do permitido. “Mesmo se estivesse alto, não tem justificativa para o que fizeram comigo”. 

“Eles ficam reclamando o tempo inteiro. Eu não posso ligar nada, não posso fazer nada em casa”. 

Dia da agressão

A servidora contou que recebeu alguns amigos na noite de sexta-feira (17) e que os vizinhos “ficaram à espreita” para invadir a sua casa quando eles fossem embora.

Segundo a servidora, ela acabou se esquecendo de trancar a porta e se deitou para dormir. Durante a madrugada, por volta das 3h, diz ter sido acordada já com as agressões. 

“Quando acordei, essa mulher estava praticamente montada em cima de mim, com o meu corpo preso ao corpo dela e me agredindo com o cassetete do marido, na minha cabeça e braços. No quadril eu também estou com um roxo”, afirma. 

“Estou toda machucada, ela me enforcou e arrancou o meu cabelo”, acrescentou. 

Após as agressões, ela disse ter sido ameaçada de morte caso contasse o ocorrido a alguém. 

“Eu me tremia, estava em estado de choque. Pensei: ‘não vou na delegacia, essa mulher vai me matar’. Eu ainda estou com medo”, afirmou. 

Perseguida 

A servidora disse já ter registrado outros boletins de ocorrência contra o vizinho da frente, o médico que teria ficado vigiando a porta da casa dela enquanto ela era agredida.

“A primeira agressão dele foi logo que eu me mudei para cá. Tem uma vaga de carga e descarga e a gente tem meia hora para descer com as coisas. Eu estava lá e ele começou a me xingar: ‘sua vagabunda, tira esse carro daí’”, conta. 

“Depois ele pregou fezes na porta do meu apartamento. Já tentou invadir, quebrou vaso de planta... E o síndico não tomou nenhuma providência, nunca fez nada”. 

A mulher acredita que parte do protecionismo se deve à relação de amizade entre o síndico e os suspeitos, além dela ter concorrido ao cargo de síndica em uma chapa contrária. 

A servidora disse que antes mesmo da agressão seu apartamento já estava à venda, por conta das desavenças anteriores. Agora ela teme até mesmo ficar sozinha em casa. 

“Estou com muito medo, medo de morrer”.

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