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21/04/2024 às 09h49min - Atualizada em 21/04/2024 às 09h49min

Pedreiro condenado por morte de jovem em 2011 é preso

As prisões foram realizadas pelas equipes da Gerência Estadual de Polinter e Capturas

Mídia News / PJC
Araguaia Noticia
Sede da Polinter em Cuiabá; agentes da gerência fizeram a prisão

Em 12 horas de diligências realizadas na sexta-feira (19), a Gerência Estadual de Polinter e Capturas, da Polícia Civil, efetuou a prisão de quatro foragidos da Justiça durante ações distintas. 
 
Com a prisão por homicídio expedida pela 2° Vara Criminal da Comarca de Várzea Grande, o homem de 41 anos e que trabalha como pedreiro, foi localizado no bairro Barreiro Branco, em Cuiabá. 
O procurado é um autores do assassinato da adolescente Maiana Mariano Vilela, ocorrido no ano de 2011. Na época a vítima estava com 16 anos, e sua execução foi encomendada pelo empresário Rogério da Silva Amorim.
 
Maiana foi morta por asfixia em uma chácara localizada no bairro Altos da Glória. Porém, os restos mortais dela só foram encontrados no dia 25 de maio de 2012.
 
Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por R$ 5 mil. 
 
Rogério e a esposa Calisangela Moraes de Amorim seriam os mandantes, motivados por um relacionamento extraconjugal entre ele e a adolescente de 17 anos.

Segundo a denúncia, Rogério propôs o homicídio a Paulo sob a “alegação de que a vítima Maiana e sua família estariam extorquindo-lhe dinheiro”. Paulo ofereceu parceria no crime e divisão da recompensa a Carlos Alexandre.

No dia do assassinato, Rogério pediu que Maiana fosse até o local entregar dinheiro ao chacareiro. Ao chegar lá, a vítima foi rendida pelos executores, que anunciaram um assalto. Ela foi asfixiada com um pedaço de pano e o corpo abandonado em um matagal. A ossada da vítima foi encontrada cinco meses depois.
 
Em 2016, os réus Rogério da Silva Amorim e Paulo Ferreira Martins foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já Carlos Alexandre da Silva foi condenado a pena de oculptação de cadáver. 
 
Outros presos
 
O segundo preso, de 42 anos, estava com o mandado decretado por tráfico de drogas e associação criminosa, pelo juízo da 9ª Vara de Delitos de Tóxicos da Comarca da Capital. O foragido possui várias passagens pelos mesmos crimes.
 
O terceiro, também de 42 anos e condenado por homicídio, estava em liberdade devido um recurso pendente para ser julgado. Porém ele teve o mandado expedido pela 1° Vara Criminal de Cuiabá, que foi devidamente cumprido.  
 
O quarto preso estava com a prisão decretada pela Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar da Comarca de Rondonópolis. A ex-companheira o denunciou devido às várias agressões sofridas, com socos e chutes na cabeça, durante o tempo que conviveu com o ex-esposo. 
 
Após as prisões, os quatro homens foram conduzidos até a Polinter para as providências cabíveis, e posteriormente encaminhados para audiência de custódia e colocados à disposição do Poder Judiciário. 

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