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20/04/2024 às 15h52min - Atualizada em 20/04/2024 às 15h52min

“Estou em choque, é uma dor que sufoca", desabafa mãe de menino de 5 meses que morreu em creche

Vicente Camargo estava matriculado há uma semana na creche, localizada no bairro Marajoara.

Repórter MT
Araguaia Noticia
Vicente estava matriculado há uma semana na creche.
“Estou em choque, é uma dor que sufoca”. O desabafo é de Karine Camargo, mãe de Vicente Camargo, o menino de 5 meses que morreu na creche Espaço Criança Feliz, em Várzea Grande, na última quarta-feira (17).

Leia mais: Menino de 5 meses morre vítima de traumatismo craniano em creche particular de Várzea Grande

À polícia, funcionários da creche alegaram que encontraram o menino desacordado e que provavelmente ele teria se engasgado com leite. Entretanto, o atestado de óbito confirma que Vicente foi vítima de um traumatismo craniano.

“Meu coração arde, chora, uma dor que sufoca. Não consigo falar. Só peço que orem por mim e minha família”, escreveu Karine, nas redes sociais.

Vicente estava matriculado há uma semana na creche, localizada no bairro Marajoara.

Familiares falam que naquela quarta-feira, a creche ligou para Karine dizendo que o menino tinha passado mal e teria sido levado ao Pronto-Socorro de Várzea Grande.

Porém, logo depois, a dona da escolinha disse que teve um equívoco e tinha levado Vicente ao Hospital Santa Rita, local onde Karine e o pai de Vicente trabalham.

Inclusive, uma prima de Karine relatou ao Repórter MT, que o pai de Vicente foi um dos médicos que o recebeu na unidade de saúde. Entretanto, o bebê já teria chegado morto.

Sem autorização

A creche Espaço Criança Feliz não tinha autorização para funcionar. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação da Prefeitura da cidade.

A creche chegou a ser notificada em 5 de fevereiro deste ano, após ser alvo de denúncia de agressão contra um dos alunos, de que teria 40 dias para dar início ao processo de credenciamento e autorização de funcionamento junto à Secretaria Municipal de Educação.

O documento deixava claro que, caso o prazo fosse extrapolado, o caso seria encaminhado para o Ministério Público Estadual e para o Conselho Tutelar para as providências cabíveis.

O Corpo de Bombeiros também disse que também não expediu alvará para a unidade de ensino.

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