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08/04/2024 às 15h15min - Atualizada em 08/04/2024 às 15h15min

Gêmeas de 11 meses internadas após se afogarem em piscina de casa apresentam melhoras, diz mãe

O caso ocorreu no dia 27 de março, mas tem ganhado notoriedade após a mãe das crianças pedir por orações em publicações nas redes sociais.

G1 MT
Araguaia Noticia
As gêmeas Liz Cecília e Isis Sofia, de 11 meses, que estão há 12 dias internadas após se afogarem na piscina de casa, em Cuiabá, apresentaram melhoras nesta segunda-feira (8), segundo a mãe, Gislene Barbosa. O caso ocorreu no dia 27 de março, mas tem ganhado notoriedade após a mãe das crianças pedir por orações em publicações nas redes sociais.

A mãe das bebês, conta que a traqueostomia - procedimento que faz uma abertura frontal na traqueia do paciente para melhorar a respiração - que Isis Sofia passou foi um sucesso e a recuperação está muito boa. Já o quadro de Liz Cecília não tem evolução, porém apresenta leves melhoras.

“A Isis Sofia passou por uma cirurgia e foi um sucesso. A recuperação dela está muito boa. A médica também disse que os exames de pneumonia da Liz melhoraram e ontem ela fez cocô 2 vezes!”, explica.

De acordo com o médico pediatra Arlan de Azevedo, o afogamento pode gerar sequelas em crianças e as células do cérebro possuem um tempo de até 5 minutos para perder a vitalidade.

“No caso de afogamento em água doce, a água é muito absorvida pelos pulmões, então a criança afogada pode ter logo uma alteração no volume sanguíneo. O segundo aspecto é o tempo de falta de oxigenação do sangue. Em torno de 3 a 5 minutos é o tempo que uma célula tem para consumir toda a reserva e perde a vitalidade. A partir de 5 minutos, você já tem a morte das células do cérebro”, explica.

Gislene ainda diz que está recebendo apoio de amigos e família, além disso, faz acompanhamento psicológico e encontra forças para passar por este momento na fé.

"É muito difícil ficar repetindo e voltando lá nessa cena. Tenho muitas crises com tudo isso e estou sendo amparada por psicóloga, mas nós somos muitos apegados a Deus e é isso que tem nos sustentado, passamos muito amor e força as nossas filhas e elas vão contemplar esse milagre junto com nós", diz.

Relembre o caso

O acidente ocorreu no dia 27 de março, mas tem ganhado destaque depois que a mãe das crianças pedir por orações em publicações nas redes sociais. No sábado (6), os médicos informaram à mãe das bebês, que o caso de Liz é considerado irreversível, já que ela não tem respondido aos tratamentos.

"Eles mantém ela no aparelho porque fizeram uma tomografia que constatou que ainda tem alguns neurônios funcionando, mas para medicina o caso dela é considerado irreversível. Disseram que a qualquer momento ela pode morrer, que tudo que podiam fazer já fizeram por ela", disse.

Ainda de acordo com a mãe, os relatórios médicos apontam que elas estão com muitas sequelas em decorrência ao afogamento.

"No último domingo informaram que iriam começar o protocolo de morte cerebral, mas graças a Deus esse protocolo não foi aberto. Nós continuamos crendo que Deus irá fazer um milagre", relatou.

Como evitar afogamentos

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) mostram que a cada três dias uma criança morre afogada em casa, no Brasil. Além disso, o levantamento da Sobrasa aponta que 59% das mortes de crianças entre 1 e 9 anos de idade por afogamento acontecem em piscinas e residências.

Veja dicas para evitar afogamentos:
  • Nunca deixar a criança sozinha quando ela estiver próxima de água;
  • Falar para a criança não correr, empurrar ou pular em outras crianças perto de piscinas, lagos, poços e represas;
  • Crianças devem ser observadas a cada segundo, mesmo em piscinas plásticas e banheiras;
  • Baldes e bacias com água devem ficar fora do alcance de crianças;
  • Evitar banhos na piscina no horário de almoço;
  • Se possível, colocar grades no entorno da piscina para dificultar o acesso de crianças;
  • Evitar brinquedos próximos à piscina, pois se tornam atrativos;
  • Desligar o filtro da piscina quando estiver usando;
  • Cuidado ao mergulhar em locais rasos;
  • Ao deixar a piscina, leve as crianças que estão no local junto;
  • Chame o serviço de socorro imediatamente em caso de afogamento.

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