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04/04/2024 às 14h30min - Atualizada em 04/04/2024 às 14h30min

Guarda é acusado de matar pit bull que estava no quintal de casa

A denúncia é do proprietário do cachorro

Gazeta Digital
Araguaia Notícia
Um morador de Cuiabá denuncia o agente da Guarda Municipal de Várzea Grande, Gustavo Tertuliano, 36, de matar um dos seus cachorros da raça pit bull com um tiro na cabeça, na noite de terça-feira (2), no bairro Alvorada. O servidor alega que os animais estavam brigando e que não havia outra opção. Os cães estavam dentro do quintal da residência do tutor.

O tutor dos animais, o massoterapeuta Luciano Dias, 39, disse que no momento do ocorrido estava trabalhando. Ele recebeu a ligação do servidor, dizendo que precisou atirar em um dos seus cachorros para separar uma briga. Ao todo, o homem tem 3 animais da raça, sendo pai, mãe e filho.

Ao chegar em casa, Luciano se deparou com o cachorro morto no quintal do imóvel, momento que foi orientado a acionar a Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA). Uma viatura da Polícia Militar também estava no local.

Segundo Luciano, os cães costumam brigar entre si. O tutor conta que passeia todos os dias com os animais, todos vestindo focinheira e nunca houve qualquer outro acidente. Ele está indignado com a atitude do profissional da segurança.

“Ele não precisava ter feito isso, era só ter me ligado. Depois que ele atirou e matou meu cachorro, ele me ligou dizendo que me admirava e que eu cuidava bem dos meus animais”, disse Luciano.

Durante entrevista ao programa Tribuna, da rádio Vila Real, o guarda municipal disse que estava na casa de sua mãe, quando escutou o som de animais brigando e pessoas correndo em torno de uma residência.

No local, Tertuliano disse que viu dois animais brigando e que as pessoas estavam batendo no portão e jogavam água nos cachorros para tentar interromper a briga.

O guarda municipal conta que uma moradora de rua teve um surto e colocou os braços entre as grades do portão. A mulher estava com uma marmita e passou a jogar comida nos cachorros.

“Não houve outro jeito que não fosse efetuar o disparo em direção ao animal, que cessou na hora do disparo, ele deitou e morreu no local. Eu fiquei verificando”, disse Gustavo Tertuliano.

No momento do ocorrido, o servidor da Guarda Municipal não estava em expediente e arma era de uso pessoal, não a funcional. Um boletim de ocorrência foi registrado na Delegacia Especializada do Meio Ambiente (DEMA), que investiga o caso. A arma utilizada para atirar no animal foi recolhida e passa por perícia. 

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