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02/04/2024 às 16h49min - Atualizada em 02/04/2024 às 16h49min

Professores e técnicos do IFMT Barra do Garças aprovam greve a partir da segunda-feira (8)

A ação grevista faz parte de um movimento nacional dos servidores públicos federais que pedem recomposição salarial

Semana 7
Araguaia Noticia
IFMT/Barra do Garças
Professores e técnicos do Instituto Federal de Mato Grosso - IFMT Campus de Barra do Garças aprovaram em assembleia geral, ontem (01.04), a deflagração de greve com início na próxima segunda-feira (8), por tempo indeterminado.

A ação grevista faz parte de um movimento nacional dos servidores públicos federais que pedem recomposição salarial, defasada há mais de 10 anos, orçamento para a instituição e reconstrução do plano de carreira.

O IFMT de Barra do Garças soma-se outros 16 campi em Mato Grosso que também deflagraram greve e a dezenas de Institutos Federais pelo país, como o da Bahia, Alagoas, Goiás, Rio de Janeiro, Tocantins e outros.

Segundo Flávia Brito, diretora de ensino do IFMT Barra do Garças, o calendário acadêmico será suspenso e todas as atividades de ensino serão interrompidas, exceto as essenciais.

“[...] apenas atividades essenciais, que são aquelas que, se não forem feitas, podem colocar vidas em risco (criação de animais, pesquisas com seres vivos que estejam sob nossa tutela) devem ser mantidas. Mas ainda não recebemos essa orientação do comando central de greve”, explicou a diretora.

Uma reunião expandida será realizada com servidores, pais e estudantes para explicar sobre o processo de greve e tirar dúvidas. Flávia disse que a reunião deve ocorrer na próxima semana, mas ainda sem data definida.

O coordenador geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - SINASEFE Seção Sindical Mato Grosso, Roni Rodrigues, afirmou que “a valorização da categoria e das carreiras é essencial para a valorização da Educação, o que demanda a reestruturação das carreiras PCCTAE e EBTT para corrigir defasagens e distorções históricas, além da recomposição das perdas inflacionárias que corroeram o poder de compra nos últimos anos”.

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