O inspetor da 8ª delegacia da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Abreu disse, na segunda-feira (10), que a PRF não tem efetivo suficiente para ‘ficar’ fixo no antigo do posto fiscal de Pontal do Araguaia como ficava antes a Polícia Militar (PM). O local foi abandonado pela PM na quinta-feira e fica na divisa dos dois estados entre as três cidades e já foi palco de várias apreensões de drogas e carros.
Essa foi a resposta do inspetor ao ser questionado se a PRF iria manter uma equipe 'volante' naquele local. "Nós até gostaríamos de ficar mas não temos efetivo suficiente para deslocar dois patrulheiros para aquele local", completou.
A PRF foi cobrada se iria ou não assumir o local pois a PM disse que abandonou o posto por ser tratar de uma rodovia federal e de competência da PRF.
O coronel Paulo Costa, na sexta-feira por telefone, informou que o comando seguiu a orientação da Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) de levar os policiais para aonde está o posto fiscal hoje no Jardim Piracema. Todavia essa decisão prejudica a sociedade porque aumenta o risco de passar drogas e objetos roubados entre as três cidades.
Os policiais militares foram retirados quinta-feira e a decisão foi tomada pelo coronel Eddie Metelo e anunciada por coronel Paulo Costa.
O impasse entre as duas corporações teve início em 2014 quando a PRF anunciou que a competência de fiscalizar a avenida Ministro João Alberto (pelo fato de ser uma rodovia) seria da PRF e não da PM.
“Eu acho que ficar batendo boca não resolver. Tem que sentar o comando da PM, PRF e discutir esse problema”, comentou um comerciante chateado com a situação.
A prefeita de Pontal do Araguaia, Divina Oda, informou que marcou para quarta-feira uma reunião com vereadores, comando da PM, PRF e Ministério Público com objetivo de discutir esse problema.