24/02/2024 às 17h55min - Atualizada em 24/02/2024 às 17h55min

Advogado que foi candidato a vereador no Araguaia é acusado de estupro de menino de 7 anos

Araguaia Notícia
O suspeito de crime sexual foi preso pela Polícia Federal (PF) na sexta-feira (23) em Confresa (1.160 km de Cuiabá) se trata de um advogado, de 32 anos. Ele foi alvo de prisão na no âmbito da Operação Vulnerable, que tem o objetivo de reprimir o abuso sexual infantil. Nas redes sociais, o jurista se apresenta como especialista em Direito de Família e Gestão Pública. Também expõe que é casado e tem um filho. 

Também descreve em seu perfil que foi servidor público no Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Informa também que atuou como assessor jurídico do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Em suas publicações ele mostra fotos da esposa e também do filho. No Cadastro Nacional dos Advogados (CNA), do Conselho Federal da OAB, a situalção dele consta como regular. 

FOLHAMAX apurou que nas eleições de 2020 ele foi candidato a vereador pelo município de Confresa, filiado ao PSB. Porém, só obteve 115 votos e não foi eleito.

Na sexta-feira (23) ele foi preso em flagrante acusado de estuprar um menino de 7 anos, além de portar de arquivos de pornografia infantil contendo vídeos de outras crianças. Ele foi alvo de dois mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Comarca de Barra do Garças e diante dos materiais encontrados em sua posse ocorreu a prisão em flagrante. 

A denuncia foi feita pela própria mãe da vítma, que buscou a delegacia no começo de fevereiro para denunciar o crime. Durante as diligências pela residência, os policiais federais encontraram vídeo do menino sendo abusado e arquivos de pornografia infantil contendo vídeos de outras crianças.

O garoto foi ouvido pelos policiais em "depoimento especial" (procedimento específico para a oitiva de crianças), que reforçou as informações repassadas pela mãe. Há indícios de que o principal suspeito ainda exibiu ao menino vídeos e imagens de outras duas crianças, configurando o ilícito de armazenamento de imagens de pornografia infantil prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). O supeito está sujeito a penas que, somadas, podem chegar a 19 anos de reclusão.

Por meio de nota, a 27ª subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT) de Vera disse que não foi informada nem mesmo acionada para acompanhar qualquer procedimento que envolva advogados da subseção. "Não recebemos qualquer informação sobre processos ou prisão de advogado, nem mesmo eventual teor da denúncia, fundamentos ou prova do que,eventualmente, tenha acontecido. Nem a polícia, nem o juízo que expediu eventual ordem informaram, previamente, durante ou até o presente horário, a  OAB. O advogado não acionou a OAB também até o presente momento", traz a nota. 

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