16/02/2024 às 10h45min - Atualizada em 16/02/2024 às 10h45min

Juiz: pistoleiro fingiu ser padre ao entrar em contato com vítima

Antônio Gomes da Silva confessou ter cometido o crime, ocorrido no dia 5 de dezembro na Capital

Mídia News
O pedreiro Antônio Gomes da Silva, que confessou ter atirado e matado o advogado Roberto Zampieri, fingiu ser padre quando entrou em contato com a vítima, mais de um mês antes de cometer o crime.

"Do caderno investigativo, do que se conclui, é que o homicídio a tempo vinha sendo cogitado e preparado"

 
A informação consta na decisão do juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, que tornou o pistoleiro réu pela morte do advogado.
 
“A periculosidade encontra demonstrada pela Frieza, inicialmente por ter várias vezes deslocado ao escritório da vítima, inclusive, ao menos em 02 ( oportunidades) conversado pessoalmente com sua vítima, quando de forma bizarra passava como capelão/padre”, escreveu o magistrado, sem dar maiores detalhes do disfarce.
 
O magistrado citou ainda a frieza e premeditação do crime.
 
“Do caderno investigativo, do que se conclui, é que o homicídio a tempo vinha sendo cogitado e preparado, sendo que, cada um dos denunciados com a divisão especifica de tarefas”, disse.
  
Zampieri foi morto a tiros na noite do dia 5 de dezembro de 2023, quando saída do seu escritório no Bairro Bosque da Saúde em Cuiabá.
 
Antônio teria se aproximado da vítima sob o falso pretexto de contratar seus serviços para a compra de uma fazenda em Mato Grosso.
 
Segundo o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa, o pistoleiro deixou um rastro de pistas que foram seguidas pelos investigadores.
 
“O executor deu o nome verdadeiro para a secretária do Zampieri. Ele já estava tendo contato com a vítima há quase um mês; os dois conversavam no WhatsApp. Antônio deixou um rastro mais fácil [de ser seguido] e por isso foi tão rápido”.
 
Além de Antônio, foram indiciados pelo crime o coronel do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador e o empresário Hedilerson Fialho Martins Barbosa, tido como intermediário.

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