Vereadores instalam CPI para cassar prefeito de Iporá que tentou matar a ex-mulher

A Câmara Municipal de Iporá aprovou na segunda-feira (20/11), o requerimento apresentado pelo vereador Dr. Moisés Magalhães (Agir), solicitando a abertura de uma Comissão Processante em desfavor do prefeito de Iporá, Naçoitan Araújo Leite (sem partido). O gestor é suspeito de invadir com a sua caminhonete, destruir a casa da ex-companheira e atirar várias vezes no local. Segundo a Polícia Civil, o gestor municipal teria feito 15 disparos de arma de fogo dentro do imóvel e fugido na sequência. Ele está sendo procurado pelos policiais.

O pedido baseia-se em denúncias contra o prefeito, envolvendo atos que supostamente contrariam a moralidade, a legalidade e os princípios éticos inerentes ao exercício da função pública, resultando na quebra de decoro no âmbito do poder executivo municipal.

Durante a mesma sessão, os vereadores que integrarão a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foram sorteados. Três parlamentares não participaram do sorteio, conforme previsto pelo Regimento Interno: o Presidente da Casa, Adriano Coutinho (MDB); o proponente do requerimento, Moisés Magalhães; e o líder do prefeito na Câmara, Wênio Lima (Cidadania).

O sorteio determinou que a vereadora Heb Keller (Republicanos) ocupará a posição de presidente da CPI. A relatoria ficará a cargo do vereador Roni Costa (União Brasil), e o vereador Rangel Pimenta (PTB) completará a composição da comissão, que terá a responsabilidade de analisar as provas e recomendar ou não o processo de impeachment do prefeito.

Após as eleições de 2022, quando Lula foi eleito, o prefeito de Iporá declarou também que opositores deveriam “arregaçar as mangas” para eliminar o presidente e um dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). “Nós temos que eliminar o Alexandre de Moraes e o Lula. Dois homens que estão acabando com o Brasil, vai virar uma guerra civil. Vamos arregaçar as mangas. Ou é agora ou vamos virar a Venezuela ou pior que a Venezuela”, disse.