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21/04/2011 às 19h46min - Atualizada em 21/04/2011 às 19h46min

Promotor apura favorecimento de pacientes em clínicas de luxo em São Paulo

Cerca de R$ 50 mil foram empenhados. O MPE quer saber se houve privilégio

Olhar Direto
Reprodução Promotor pediu uma explicação da secretária quais foram os critérios para selecionar essas pessoas e se o povo tem acesso ao mesmo tratamento

Três convênios firmados pela Prefeitura de Barra do Garças em clinicas de recuperação de dependentes químicos em SP estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE).

Em função dos valores de R$ 25 mil e 13 mil pelas internações. O promotor Marcos Brant instaurou inquérito civil público para apurar se houve algum benefício e se procede a denúncia de que as pessoas beneficiadas são parentes de assessores do prefeito Wanderlei Farias (PR).

O MPE notificou a secretária de Saúde, Daniela Salum, para se explicar sobre os empenhos que se encontram na prefeitura de Barra do Garças.

Os convênios para compra de vagas para tratamento de desintoxicação assinados com as clinicas Nova Aliança e Nova Geração conforme empenhos nº 000212/2010, no valor de R$ 25 mil, nº 001929/2010, no valor de R$ 13.970,00, nº 003454/2010, no valor de R$ 5 mil, nº 002221/2010, no valor de R$ 4.500,00.

Na mesma representação, o promotor pede cópia do contrato assinado pela prefeitura com a clinica Lar Cristão, recém-instalada na cidade. Ele chega a fazer uma indagação se existe uma clinica para recuperação de dependentes químicos na cidade, pelo fato de os pacientes serem encaminhados para fora.

O promotor dispara que há muita incoerência sobre esse assunto e destacou que vários pacientes são encaminhados para hospital Adalto Botelho, em Cuiabá. Brant solicitou uma vistoria dos bombeiros para ver as condições de funcionamento do Lar Cristão e um levantamento da situação financeira da instituição.

O vereador Odorico Kiko (PT) parabenizou a postura do MPE sobre investigar esse assunto porque entende que o direito da isonomia tem que ser respeitado sem privilegio para ninguém. “A prefeitura não pode bancar tratamento para alguém fora porque é parente de fulano ou beltrano, quando o filho do pobre ou do excluído muitas das vezes morre sem atendimento”, comentou o petista.

O prazo para a prefeitura se manifestar vence na semana que vem.
 

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