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08/08/2023 às 14h54min - Atualizada em 08/08/2023 às 14h54min

Mauro Mendes promete agir contra demarcação de TI em Santa Cruz do Xingu e Vila Rica para evitar danos a MT

Demarcação da TI Kapôt Nhinore já enfrenta forte resistência dos deputados federais e senadores

Araguaia Notícia com RD News

O governador Mauro Mendes avalia como preocupante a possibilidade do Governo Federal demarcar mais de 360 mil hectares da Terra Indígena Kapôt Nhinore, entre Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, em Mato Grosso, e São Félix do Xingu, no Pará. O chefe do Executivo mato-grossense afirma que o Estado usará meios jurídicos para barrar a demarcação.

“É uma área muito grande. Tem áreas tituladas, fazendas consolidadas e nós estamos junto com a bancada federal. Na semana passada, a senadora Margareth [Buzetti], o senador Mauro Carvalho, outros deputados e o senador Jayme [Campos] também, já começaram a interagir nesse assunto lá em Brasília. Pediram documentação para a Funai e nós vamos movimentar, politicamente e juridicamente, para evitar que esse dano possa ser causado ao estado de Mato Grosso e aos mato-grossenses que vivem ali naquela região”, disse à imprensa nesta segunda-feira (07).

A possibilidade de demarcação da TI Kapôt Nhinore já enfrenta forte resistência dos deputados federais e senadores mato-grossenses. Entre os impactos apontados pelos parlamentares está o risco de desaparecimento de 201 fazendas da região, a maior parte está localizada em Mato Grosso.

A TI Kapôt Nhĩnore possui uma superfície aproximada de 362.243 hectares e é considerada um local sagrado para os povos de ocupação tradicional Yudjá (Juruna) e Mebengokrê (conhecidos como Kayapó). O território está localizado nos municípios de Vila Rica e Santa Cruz do Xingu, em Mato Grosso, e São Félix do Xingu, no Pará.

A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) anunciou a aprovação dos estudos de Identificação e Delimitação, durante um evento convocado pelo Cacique Raoni Metuktire, na Aldeia Piaraçu, na cidade mato-grossense de São José do Xingu, no dia 28 de julho.

O evento contou com a presença da ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, da presidente da Funai, Joenia Wapichana, do secretário Especial de Saúde Indígena (Sesai), Weibe Tapeba, entre outros convidados.

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