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12/12/2011 às 14h43min - Atualizada em 12/12/2011 às 14h43min

Jovem bate moto em caminhão e morre durante racha

Olhar Direto
Reprodução/Ilustração

Durante um racha na estrada de acesso da BR-364 ao aeroporto Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, Leandro Fernandes Caneato, 20 anos, perdeu o controle da moto Honda Fan de cor vermelha, que pilotava, e morreu ao bater na traseira esquerda do caminhão de carga Agrale, que saía de uma das fazendas da região e seguia em dreção à cidade. O aeroporto fica a cerca de 15 km do município.

O motorista do caminhão, Gustavo Sothultz Neto, 49 anos, disse no boletim de ocorrência que o acidente ocorreu por volta das 17h40. Havia pelo menos uns 60 motociclistas no local, mas apenas dois disputavam quem era o mais veloz.Ele informou que, enquanto Neto descia a via, que liga o aeroporto a rodovia, os motociclistas subiam em direção contrária. Quando olhou pelo retrovisor, os viu descendo em alta velocidade, depois sentiu a pancada.

Depois do acidente, todos os motociclistas fugiram e deixaram o corpo de Leandro sozinho na estrada. Pelo impacto da batida e pelo estrago causado na moto e a forma comno ficou o corpo, calcula-se que o rapaz estivesse correndo a uma velocidade excessiva.

Conforme a Polícia Civil, Leandro sequer tinha habilitação para pilotar moto. Jovens dirigindo sem CNH em Rondonópolis são uma realidade muito comum. Quase diariamente são registrados boletins de ocorrência de pessoas inabilitadas e esta é a segunda morte este ano causada por racha na cidade.

A MT-270 e o Anel Viário são os locais mais utilizados para a prática dos rachas na cidade. A Polícia Civil diz que não é comum a disputa de corridas em alta velocidade na região do aeroporto. “A meninada esta muito abusada”, comentou a policial civil da Divisão de Trânsito, Leida Coelho da Silva.

O comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, major Odair Moura, diz que a polícia tem combatido esse tipo de prática. Na MT-270, por exemplo, a PM tem aumentado a fiscalização. “No caso de ontem não havia como prever. Precisamos trabalhar com denúncias em casos assim”. 

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