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19/06/2023 às 15h34min - Atualizada em 19/06/2023 às 15h34min

Pastor e guarda civil estão entre os presos na operação contra falsificação e venda de agrotóxicos

Araguaia Notícia com G1 GO

Sete pessoas foram presas, na última quinta-feira (15), em uma operação da Polícia Civil de Goiás contra um esquema de falsificação e venda de agrotóxicos e lavagem de dinheiro que pode ter movimentado milhões de reais em mais de cinco anos. Entre os presos estão um pastor evangélico e influencer, encontrado no Paraná, e um guarda civil municipal de Minas Gerais. Uma aeronave avaliada em R$ 10 milhões também foi apreendida.

Conforme o delegado-adjunto da Delegacia Estadual de Crimes Rurais, Marcos de Oliveira, além do crime de adulteração e venda de agrotóxicos, alguns dos presos na Operação Hananias são suspeitos de emprestar suas contas bancárias para o recebimento dos valores gerados no esquema.

Um dos principais envolvidos, o pastor evangélico foi preso no município paranaense de Cascavel. O homem tem mais de 16 mil seguidores nas redes sociais e se autodenomina "cristão, pastor e criador de conteúdo digital".

Já o guarda civil municipal foi preso na cidade mineira de Varginha. Em sua casa, os policiais encontraram o valor de R$ 175 mil. Em Goiás, a Polícia Civil prendeu em Itumbiara a secretária de um dos presos na Operação Liderança, deflagrada no início deste ano e que também teve como objetivo o combate ao crime de adulteração e venda de agrotóxicos. O g1 tenta localizar a defesa dos presos, mas não obteve sucesso até a última atualização desta reportagem. O espaço permanece aberto.

Movimentação milionária

Ainda segundo o delegado Marcos de Oliveira, a suspeita é de que a associação criminosa tenha movimentado cerca de R$ 100 milhões em cinco anos com o esquema dos agrotóxicos. Durante o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão, inclusive, a polícia apreendeu uma aeronave avaliada no município de Jundiaí, em São Paulo, avaliada em R$ 10 milhões.

Após a apreensão, o Estado de Goiás conseguiu na Justiça que o avião, de modelo King Air C90, fosse depositado judicialmente ao Corpo de Bombeiros. Com isso, a corporação deve ser adaptada para ser usada como UTI móvel e auxiliar no resgate de pessoas que necessitem de um rápido transporte para o hospital.

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