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12/05/2023 às 11h21min - Atualizada em 12/05/2023 às 11h21min

Menina de 5 anos que atirou na prima deve receber apoio psicológico através da Justiça

Pai da criança que morreu será indiciado por falta de cautela ao guardar armamento.

REPÓRTER MT
A menina de cinco anos que atirou acidentalmente na prima de 2 anos, em Cuiabá, vai receber apoio psicológico da Justiça em razão do abalo emocional que a criança passou com o incidente. Segundo o delegado Olímpio da Cunha Júnior, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê a adoção de medidas protetivas em casos como esse.

Na manhã desta quinta-feira (11), a filha de dois anos do policial militar Elienay Pinheiro foi morta com um tiro acidental. A prima dela, de cinco anos, encontrou a arma particular do tio, um revólver calibre 38, que ficava escondido em um móvel com fundo falso. Por envolver crianças e um policial, o caso ganhou ampla repercussão.
 
“A gente tem uma vítima de fato fatal, uma criança de 2 anos, mas a gente também vai ter uma vítima de dano psicológico, porque uma criança de 5 anos de idade, que vê sua prima ali no chão, caída, morta, o abalo que essa criança vai ter pelo resto da vida. Tem que ter medidas protetivas por parte da vara da infância e da juventude”, explicou o delegado.
 
“Então o que a própria legislação estabelece são medidas protetivas, justamente para que a criança não sofra quaisquer consequências psicológicas”, acrescentou, em entrevista coletiva nessa quinta-feira (11).
 
Apesar de ser um fato análogo ao crime de homicídio, diante das circunstâncias e da pouca idade, não existe possibilidade de que a menina sofra qualquer tipo de medida socioeducativa.

Como mostrou o RepórterMT, as crianças estavam na casa do policial, no bairro Santa Cruz 2, em Cuiabá, quando encontraram a arma. Por curiosidade, a menina de cinco anos foi manusear o revólver e acabou disparando contra a prima de dois anos.

A vítima era adotada e estava há pouco mais de um ano com a família, que ficou na fila de adoção por 6 anos.

O caso será encaminhado para a Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

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