05/05/2023 às 11h00min - Atualizada em 05/05/2023 às 11h00min
Maior parte do bando que atacou Confresa é do estado de São Paulo; veja origem dos criminosos
Em 24 dias de operação, força-tarefa conseguiu prender dois suspeitos e outros 15 morreram em confrontos. Os criminosos identificados são de São Paulo, Maranhão, Pernambuco, Goiás e Pará.
G1
A maioria dos criminosos que aterrorizaram a cidade de Confresa (MT) durante a tentativa de assaltar uma transportadora de valores é do estado de São Paulo. Dentre os 17 suspeitos que foram alvos da Operação Canguçu, sendo dois presos e 15 mortos, também há homens do Maranhão, Pernambuco, Goiás e Pará.
A perseguição ao grupo criminoso ocorre há 24 dias em território tocantinense e é feita por uma força-tarefa com 350 policiais de cinco estados. As buscas continuam em uma área de 4,6 mil quilômetros na zona rural de cidades na região oeste do estado. Segundo a Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP), 13 dos 15 homens mortos em confrontos com a polícia foram identificados. Desse total, 12 corpos foram entregues aos parentes e outro permanece no Instituto Médico Legal de Araguaína, aguardando manifestação dos parentes.
Os outros dois corpos ainda não foram identificados.
Operação Canguçu tem saldo de dois presos e 15 feridos — Foto: Divulgação/PM TO
A SSP também informou os estados de origem dos 17 criminosos presos ou mortos durante a Operação Canguçu:
- Nove são oriundos de São Paulo, sendo sete mortos e os dois suspeitos presos
- Dois são do Maranhão
- Um de Pernambuco
- Um de Goiás
- Um do Pará
- Três deles não tiveram a origem identificada
Além destes criminosos listados pela SSP-TO, outros três suspeitos foram presos em investigação da Polícia Civil do Mato Grosso. Eles também seriam moradores do estado do Pará, sendo que dois foram presos em Redenção (PA) e o outro capturado após fugir para Araguaína (TO).
Criminoso usava sacos de fibras sintéticas para tentar despistar a polícia — Foto: Reprodução/Redes Sociais
Criminoso usava sacos de fibras sintéticas para tentar despistar a polícia — Foto: Reprodução/Redes Sociais
As buscas no território tocantinense começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Os criminosos tem usado estratégias para tentar despistar a polícia.
Os confrontos voltaram a se intensificar durante o último fim de semana, quando os criminosos se aproximarem da zona urbana de Marianópolis. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores.
Fortemente armados, inclusive com fuzis furtados da Polícia Militar de São Paulo, os criminosos têm feito pessoas reféns em fazendas e até na área urbana de Marianópolis, onde uma família ficou sob poder dos assaltantes por oito horas.
As buscas continuam sem um prazo para acabar. No início desta semana a PM reforçou a orientação para que a população da região evite os deslocamentos, sobretudo na rodovia TO-080 e em suas proximidades, devido à presença na região dos criminosos que permanecem fortemente armados.
Entre no grupo do Araguaia Notícia no WhatsApp e receba notícias em tempo real (
CLIQUE AQUI)