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05/05/2023 às 07h47min - Atualizada em 05/05/2023 às 07h47min

Suspeito que era para ser detido em Barra do Garças na operação da PF contra fraudes de seguros é preso no Pará e se mata na cela

Araguaia Notícia
Morte na Cela em Santana do Araguaia-MT, de suspeito preso pela PF
Um suspeito cuja identificação não foi revelada cometeu suicídio na cela em que estava preso na cidade de Santana do Araguaia no estado do Pará, de quinta para sexta-feira (5/5). Segundo informações preliminares, esse acusado era para ser preso na cidade de Barra do Garças-MT, mas como estava viajando, a detenção dele foi efetivada na cidade de Santana do Araguaia pela Polícia Federal.

A PF ainda não emitiu nota oficial sobre ocorrido, mas em Barra do Garças essa informação já está circulando inclusive com amigos do rapaz comentando o fato na rede social. O site Araguaia Notícia entrou em contato com a PF de Barra do Garças e recebeu que a investigação está sendo conduzida pela PF de Goiânia.

A operação Escroque, na quinta-feira (4/5), foi deflagrada no combate a fraudes de seguro de veículos. Foram cumpridos três mandados de prisão e 12 de busca e apreensão em Goiás, Mato Grosso, Pará e Paraná.

As investigações da Operação Escroque, como foi nomeada, iniciaram em outubro de 2022. Conforme a PF, um grupo é suspeito de simular roubos de veículos para receber o valor do seguro e ostentar uma vida de luxo na internet.

São cumpridos três mandados de prisão e 12 de busca e apreensão em seis cidades, sendo elas: Aragarças (GO), Goiânia (GO), Barra do Garças (MT), Confresa (MT), Santana do Araguaia (PA) e Londrina (PR).

Como funcionava a fraude?

Segundo a Polícia Federal, um integrante do grupo ligava para o seguro e agia como vítima. No contato com a seguradora, informava o furto ou roubo de um veículo ou carga segurada e pedia o ressarcimento do valor correspondente ao bem segurado.

Posteriormente, o grupo vendia as cargas a terceiros. Já os veículos eram vendidos para proprietários de “desmanches”.

Durante a investigação, a Polícia Federal encontrou diversas publicações de ostentação nas redes sociais dos suspeitos. Entre os itens, carros de luxo, colar de ouro e motos. A PF informou que os investigados são suspeitos de comunicação falsa de crime, estelionato, receptação e lavagem de dinheiro.

O nome da Operação Escroque, segundo a Polícia Federal, faz menção aos que se apoderam de bens alheios por meio de fraude. A ação conta com o apoio da Polícia Militar do Estado de Goiás, Secretaria Nacional de Políticas Penais e Polícia Penal do Estado de Goiás.

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