01/05/2023 às 18h47min - Atualizada em 01/05/2023 às 18h47min
Novo confronto com grupo que atacou Confresa; bandido é ferido e viatura da Rotam é atingida
O saldo até aqui da caçada é de 11 criminosos mortos e 4 capturados até aqui
Araguaia Notícia com G1 TO Policiais da Operação Canguçu e criminosos que integram bando suspeito de atacar Confresa (MT) entram em confronto novamente na tarde desta segunda-feira (1º). Equipes da Rotam, Bope e Giro, da Polícia Militar (PM), cercaram um dos suspeitos, que ficou ferido. Uma viatura chegou a ser atingida por tiros.
O confronto aconteceu por volta das 15h. De acordo com informações preliminares da PM, o criminoso foi baleado, mas os tiros que ele disparou não acertaram nenhum militar durante a ação registrada perto de Marianópolis. Às 16h, equipes aguardavam pelo socorro ao ferido e não foi confirmado nenhuma morte nesta troca de tiros.
A Operação Canguçu entrou na terceira semana de buscas nesta segunda-feira (1º) e tem como saldo até aqui 11 criminosos mortos em confronto e 4 capturados. Mais de 350 policiais de cinco estados estão em busca dos suspeitos que fugiram para o Tocantins no dia 10 de abril.
Durante o fim de semana mais confrontos aconteceram na região de Marianópolis, no oeste do estado. Um suspeito foi morto no sábado (29) e outros dois na tarde de domingo (30). A intensa troca de tiros já perto da zona urbana da cidade assustou a população.
Entenda Após a tentativa de assalto em Confresa (MT), os criminosos fugiram em embarcações pelos rios Araguaia e Javaés até entrarem em território tocantinense.
Durante a fuga os criminosos também aterrorizaram fazendas no Tocantins e fizeram reféns. O medo passou a fazer parte do cotidiano dos moradores da zona rural, onde os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados.
As buscas são feitas com a ajuda de aeronaves enviadas por outros estados, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.
Durante a operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.
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