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24/08/2014 às 15h49min - Atualizada em 24/08/2014 às 15h49min

Famato alerta sobre criação de terra indígena

ExpressoMT
Reprodução

A Fundação Nacional do Índio (Funai) publicou esta semana a portaria nº 968 que constitui um grupo técnico para realizar estudos antropológicos com o objetivo de demarcar uma área reivindicada como terra indígena (TI). A área está localizada nos municípios de Santa Cruz do Xingu, Vila Rica e São Félix do Xingu e é denominada Kapôt Nhinore das etnias Kayapó e Juruna. Com o objetivo de informar e orientar o produtor rural, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) acompanha todos os atos da Funai em relação à criação e ampliação de terras indígenas.

“A Famato defende mais transparência nos processos de criação e demarcação de terras indígenas. No caso específico da Kapôt Nhinore é importante que os sindicatos rurais, os produtores rurais e as associações dos produtores dos municípios envolvidos reivindiquem para que as prefeituras acompanhem todo o trabalho da Funai, com o objetivo de não deixar que ocorram vícios no processo, o que pode causar prejuízo aos produtores e à economia da região”, orienta o analista de Assuntos Indígenas e Fundiários da Famato, Lino Amorim.

Segundo a Funai, Mato Grosso possui 18.055,64 ha de TI´s regularizadas, o que corresponde a 20% do território do estado. Somando as TI’s declaradas, delimitadas e homologadas, o percentual cresce para 24% do território estadual. Conforme a fundação, atualmente existem 55 terras indígenas regularizadas e 23 áreas em processo de demarcação. Há ainda outras 20 áreas reivindicadas pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

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