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28/02/2023 às 14h52min - Atualizada em 28/02/2023 às 14h52min

Condenado pela morte de Leonardo Pareja é preso em Goiás

Leonardo Pareja durante rebelião no antigo Cepaigo — Foto: Lorisvaldo de Paula/O Popular
G1 GO 
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A Polícia Militar prendeu na segunda-feira (27) um homem condenado pela morte de Leonardo Pareja, criminoso que ficou nacionalmente conhecido pela ousadia ao fugir e debochar da polícia. Ele foi sentenciado em 2015 pelo assassinato junto com outros quatro homens.

José Carlos dos Santos, de 51 anos, foi encontrado em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Ele foi condenado a 45 anos e 6 meses de prisão e estava foragido desde 2018, quando foi expedido o mandado de prisão.

O g1 não conseguiu identificar a defesa dele até a última atualização dessa reportagem.

Leonardo Pareja foi morto em 1996, no antigo Centro Penitenciário de Goiás (Cepaigo), onde atualmente funciona o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Oito meses antes, Pareja havia comandado uma rebelião de seis dias na unidade.

Rebelião e fama

Pareja cometeu o primeiro crime em setembro de 1995, em Salvador (BA). Ele sequestrou uma garota de 16 anos, sobrinha do então senador Antônio Carlos Magalhães, e a manteve refém por três dias. Após liberar a vítima, ele fugiu e driblou a polícia em três estados até se entregar no mês seguinte.

Já preso, o criminoso comandou um rebelião que durou seis dias no antigo Cepaigo. O ato ocorreu durante uma visita de autoridades à unidade, entre eles, o então presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), Homero Sabino de Freitas.

O criminoso conseguiu fugir ao fim da rebelião levando seis reféns. Durante a fuga, ele parou em um bar, deu autógrafos, comprou cigarros e bebidas. Ele foi recapturado um dia depois, em um posto de combustíveis de Porangatu, no norte do estado.

Segundo as investigações, a morte de Pareja foi planejada depois que ele informar à direção do Cepaigo um plano de fuga de alguns presos através de um túnel que era cavado no presídio.

Os presos foram ao encontro de Pareja. Eurípedes o agrediu com um tapa e Eduardo o esfaqueou no pescoço. Ao tentar fugir por um corredor, ele foi cercado por José Carlos, Ivan e Raimundo, e levou cinco tiros, de acordo com o processo da época.

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