16/02/2023 às 15h21min - Atualizada em 16/02/2023 às 15h21min

Tio é preso após atirar contra a casa da sobrinha em Aragarças

Uma espingarda foi encontrada embaixo do colcão do acusado

ARAGUAIA NOTÍCIA

A Polícia Civil interrogou o acusado Adailton, de 33 anos, que atirou contra a casa de sua sobrinha, na cidade de Aragarças-GO. Ele foi ouvido na delegacia, na manhã de quinta-feira (16/2), e responderá pelos crimes de posse ilegal de armas, disparos e ameaças. O delegado Fábio Marques informou à imprensa que os disparos foram ocasionados por causa de um desentendimento familiar entre acusado e a sobrinha que são quase vizinhos.

Há cerca de três meses, ele saiu da prisão, em decorrência do descumprimento de uma medida protetiva de urgência, concedida em favor da sobrinha, seguida de uma agressão (lesão corporal). No dia 15/2, por volta das 2 horas da manhã, em visível estado de embriaguez alcoólica, o acusado, armado com uma espingarda calibre 22, foi até à casa da sobrinha, onde efetuou diversos disparos na direção do portão, porta e paredes, deixando no local diversas capsulas de munição deflagradas.

Em pânico, logo ao amanhecer, as vítimas se deslocaram até à Polícia para narrar o ocorrido, requerendo nova medida protetiva de urgência em desfavor do agressor, o que motivou a diligência integrada entre as Polícias Militar e Civil do Estado de Goiás. Ao chegarem na residência do acusado, os policiais indagaram sobre a origem e paradeiro da arma, bem como os motivos dos disparos em direção à casa da sobrinha.

Em resposta, o acusado disse que achou a espingarda e as munições em um terreno baldio, informando que após o crime escondeu a arma embaixo do colchão de sua cama, argumentando, ainda, que fez os disparos em virtude da embriaguez. Na perspectiva, foi dada voz de prisão em flagrante ao suspeito, identificado por Adailton, de 33 anos, pela consumação dos crimes de disparo e posse ilegal de arma de fogo de uso permitido (arts. 15 e 12, da Lei 10.826/03).

Observando-se o somatório das penas previstas para os crimes praticados, bem como a necessidade de manter o acusado distante das vítimas, a autoridade policial não arbitrou fiança, razão pela qual o suspeito permanece preso na cadeia de Aragarças, à disposição da justiça.