A Turma de Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça (TJMT) manteve a pena de 20 anos de prisão contra Raony Silva de Jesus, condenado por matar sua própria companheira, Aline Gomes de Souza, no ano de 2020, em Cuiabá. Os magistrados da Turma de Câmaras Criminais seguiram por unanimidade o voto do desembargador Luiz Ferreira da Silva, relator de um pedido de revisão criminal de Raony contra a sua pena.
A sessão de julgamento ocorreu no último dia 2 de fevereiro. Nos autos, o assassinou tenta diminuir sua pena alegando que agiu “por violenta emoção”, após descobrir uma suposta traição da companheira com um colega de trabalho.
Ela foi morta após sofrer 20 facadas dentro do condomínio Chapada dos Bandeirantes. O desembargador Luiz Ferreira da Silva não concordou com o argumento, analisando que há indícios de que o crime tenha sido premeditado.
Aline Gomes de Souza tinha apenas 20 anos quando foi assassinada em abril de 2020. “Todo esse histórico demonstra que o revisionando teve tempo de premeditar o ataque por não se conformar com o fato de sua até então companheira não mais estar satisfeita com o casamento e que possuía intenção de se separar, evidenciando a torpeza eis que a ação homicida foi perpetrada por ele em virtude de um sentimento de posse sobre a vítima”, entendeu o desembargador.
Segundo o processo, Aline Gomes de Souza trabalhava num supermercado e era vista frequentemente com hematomas das agressões do marido. No dia do crime, ela tentou fugir do assassino pelo estacionamento do condomínio Chapada dos Bandeirantes, entregando o filho do casal, de apenas 4 anos na época, para um vizinho, com medo da criança também sofrer a fúria do pai.
Um segurança do condomínio também viu a vítima fugindo do assassino, mas não interviu no episódio.
Fonte: Folhamax
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