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30/07/2022 às 19h41min - Atualizada em 30/07/2022 às 19h41min

Homem que matou jovem que ia para Nova Xavantina é condenado a 28 anos de prisão

Jhonatan Riam Necacio de Lima foi encontrado morto em uma mata de Cuiabá — Foto: Reprodução
G1 MT 
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O homem que matou Jhonatan Riam Nicacio de Lima, de 17 anos, após ele desembarcar na Rodoviária de Cuiabá foi condenado a 28 anos de prisão em regime fechado. O crime aconteceu no dia 5 de dezembro e ele foi encontrado morto quatro dias depois em uma região de mata no Bairro Alvorada, na capital. A sentença é da juíza Suzana Guimarães Ribeiro, titular da 6ª Vara Criminal de Cuiabá.

O rapaz saiu de Juína (MT) e seguiria com destino a Nova Xavantina, a 651 km de Cuiabá, para visitar a irmã. De acordo com as investigações policiais, a vítima chegou na capital por volta de 8h e o próximo ônibus sairia às 13h.

Durante esse período, ele teria procurado o acusado e outro homem que ainda não foi identificado. Depois disso, o adolescente não embarcou no ônibus e desapareceu, perdendo contato com a família, que registrou boletim de ocorrência.

Por meio de câmeras de segurança, foi possível constatar que a vítima se encontrou com os dois suspeitos e saíram andando pelas redondezas da rodoviária com o intuito de guardar a mala da vítima.

O trio passou em um posto de combustível e depois em um hotel, onde o adolescente carregava a mala do rapaz e pediu para guardar os pertences dele nos estabelecimentos.

A vítima estava com um celular, um fone de ouvido, a mala, uma mochila, dinheiro e um cobertor. Quando foi detido, três dias após o crime, o acusado estava com uma mala, contendo um cobertor de cor azul e branco, identificado como sendo da vítima pela família.

O acusado foi condenado em primeira instância pelos crimes de latrocínio, ocultação de cadáver e falsa identidade. Ele está preso preventivamente desde que foi detido em flagrante, no dia 9 de dezembro de 2021.

Um laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) constatou que a vítima teve morte violenta, pois foi agredida na cabeça e na mandíbula com um instrumento contundente que não foi encontrado no local, além de ter sido enforcada com a alça de uma bolsa, que permaneceu em seu pescoço no momento em que o cadáver foi encontrado.

A vítima sofreu traumatismo craniano, fratura mandibular e asfixia mecânica, sendo esta última a causa de sua morte.

O réu possui quatro condenações transitadas em julgado por crimes contra o patrimônio.

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