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13/07/2022 às 15h13min - Atualizada em 13/07/2022 às 15h13min

Assassino de estudante brasileira pega pena máxima de acordo com a Lei Paraguaia

Erika era filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia-MT, Raniel Corte.

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Erika foi assassinada em 2018 covardemente. Com dois feminicídios, assassino ficará 68 anos na cadeia
Araguaia Notícia com Correio do Estado

O eletricista Cristhopher Andrés Romero Irala, 31 anos, foi condenado a 40 anos de prisão pelo assassinato da estudante brasileira Erika de Lima Corte, de 29 anos, ocorrido no Paraguai em 2018. Como tinha cometido outro feminicídio antes, o acusado tem outra pena de 28 anos para cumprir, totalizando 68 anos de prisão. 

Erika estudava Medicina no país vizinho de Mato Grosso do SUl e foi torturada e morta a facadas no dia 20 de agosto de 2018, em residência localizada na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na linha internacional com o município sul-mato-grossense de Ponta Porã.

Erika era filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia, Raniel Corte.

De acordo com o site ABC Collor, o Tribunal de Sentença decidiu pela condenação a pena máxima permitida no Código Penal paraguaio, de 30 anos, acrescido de mais 10 anos de prisão como medida de segurança.
Cristhopher, que já cumpre pena por outro assassinato, foi condenado agora por homicídio doloso.

O Caso

A estudante brasileira de medicina Erika de Lima Corte, de 29 anos, natural de Pontal do Araguaia (MT), foi encontrada morta a facadas na residência que alugava em Pedro Juan Caballero, em 2018.

A vítima foi golpeada duas vezes no peito e uma pescoço, no entanto, apresentava outras 16 pequenas perfurações pelo corpo, que indicam tortura.

O corpo de Erika foi encontrado por uma amiga, no quarto da casa localizada no cruzamento da Rua 15 de Agosto, no Bairro Bernardino Caballero.

A faca usada no crime e o celular dela foram levados pelo assassino, na tentativa de dificultar as investigações.
Conforme apurado na época, Cristopher foi identificado por imagens de câmeras de segurança de uma sorveteria onde ele havia comprado um pote de sorvete de chocolate.

O produto foi encontrado na casa da vítima e permitiu que a polícia e o Ministério Público do Paraguai fizessem a conexão.
Cristopher teria prestado serviços técnicos na casa de Erika e voltou ao local para violentá-la.

Inicialmente a suspeita recaiu sobre suposto namorado de Erika, no entanto, ao longo das investigações a polícia conseguiu chegar ao verdadeiro assassino.

Em 2012, o mesmo acusado matou a universitária paraguaia Daisy Patrícia Benitez Gómez, de 26 anos.
A vítima foi asfixiada, esfaqueada e queimada em apartamento localizado no centro de Pedro Juan Caballero.

O suspeito foi preso, mas ganhou liberdade no ano seguinte por falta de provas e passou a trabalhar com o pai em instalações elétricas, tendo conhecido a vítima em um desses trabalhos.

O caso de Erika trouxe a tona novamente a morte da outra estudante e o acusado foi condenado a 28 anos de prisão pela morte de Daisy, em novembro do ano.

Fonte: correio do estado

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